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Seca afetou canaviais principalmente de Goiás e Triângulo Mineiro, diz FCStone

25 set 2017 - 17h31
(atualizado às 17h49)
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A estiagem no centro-sul do Brasil, que se intensificou em setembro, deverá impactar negativamente a produtividade dos canaviais da região neste restante de safra 2017/18, iniciada em abril, disse nesta segunda-feira o analista João Paulo Botelho, da INTL FCStone.

Colheita de cana-de-açúcar em canavial em Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo, Brasil
15/09/2016
REUTERS/Nacho Doce
Colheita de cana-de-açúcar em canavial em Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo, Brasil 15/09/2016 REUTERS/Nacho Doce
Foto: Reuters

"Não dá para dizer que é um efeito generalizado. A seca foi mais forte no Triângulo Mineiro e em Goiás, mas isso terá, sim, um impacto negativo no TCH (tonelada de cana por hectare) e na moagem da safra atual", explicou à Reuters no intervalo do Novacana Ethanol Conference, em São Paulo.

Minas Gerais e Goiás estão entre os maiores produtores de cana do Brasil, atrás de São Paulo.

Conforme Botelho, o problema climático pode até provocar um encerramento antecipado dos trabalhos de campo no centro-sul, mas ainda assim será algo "dentro da normalidade", no mês de novembro.

A INTL FCStone projeta que o centro-sul processará 584 milhões de toneladas de cana neste ciclo, abaixo das quase 590 milhões de toneladas inicialmente consideradas e inferior também ante as 607 milhões de toneladas de 2016/17.

Segundo o analista, a revisão para baixo considera tanto a estiagem quanto as geadas durante o inverno, que afetaram principalmente os canaviais do Paraná.

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