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Preços do alumínio caem e ações da Rusal sobem após EUA suspender sanções

20 dez 2018 - 13h34
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O Tesouro dos EUA disse que suspenderá as sanções ao coração do império do empresário russo Oleg Deripaska, incluindo a gigante do alumínio Rusal e sua controladora En+, diluindo as mais severas penalidades impostas desde a anexação da Crimeia a Moscou em 2014.

Os preços do alumínio caíram ao menor nível em 16 meses após o anúncio do Tesouro dos EUA, enquanto as ações da Rusal, maior produtora de alumínio do mundo depois da chinesa Hongqiao, subiram para uma máxima em oito meses.

Em abril, o Tesouro dos EUA impôs sanções a Deripaska, Rusal, En+ e outras empresas nas quais ele possui participações, citando "atividades malignas" por parte da Rússia, provocando turbulências nos mercados globais de alumínio.

Após pressionar os governos europeus, Washington adiou a aplicação das sanções e iniciou conversações com a equipe de Deripaska para remover Rusal e En+ da lista negra, se ele cedesse o controle de Rusal.

Deripaska permanecerá sob sanções, disse o Tesouro. No entanto, as três empresas Deripaska - Rusal, En+ e a firma de energia EuroSibEnergo - concordaram em se reestruturar para reduzir as participações da Deripaska.

As ações da Rusal subiram até 26,8 por cento, ao maior nível desde abril, mês em que as sanções foram anunciadas.

"As empresas se comprometeram a diminuir significativamente a propriedade de Deripaska e a cortar seu controle", disse o Tesouro em comunicado na quarta-feira, acrescentando que as sanções serão suspensas em um mês.

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