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Petróleo cai com alta na produção dos EUA e retomada no Golfo do México

15 jul 2019 - 16h27
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O petróleo fechou em queda nesta segunda-feira, 15, após a divulgação de estimativas de crescimento na produção da commodity nos Estados Unidos, segundo relatório do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Colaborou para o recuo a amenização da tempestade tropical Barry, que possibilitou a reabertura de postos de produção fechados pelos efeitos climáticos.

O petróleo WTI para entrega em agosto negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) fechou em queda de 1,04%, a US$ 59,58 por barril. Já o petróleo Brent para setembro na Intercontinental Exchange (ICE) caiu 0,36%, a US$ 66,48 o barril.

O DoE divulgou nesta segunda-feira seu relatório de produtividade. No documento, a instituição estima um crescimento de 49 mil barris por dia (bpd) na produção de petróleo nas sete maiores regiões produtoras dos EUA, de julho até agosto. A maior parte do aumento estimado vem da Bacia Permiana, onde a produção de petróleo no período deve crescer em 34 mil bpd.

Além disso, a produção do óleo no Golfo do México voltou a subir nesta segunda-feira, depois que a tempestade tropical Barry perdeu força e deixou de ser considerada um furacão. Na semana passada, postos de produção de petróleo foram fechados na região devido às condições climáticas.

Para analistas do BBVA, trata-se "do melhor e do pior dos tempos para países produtores de petróleo". "A produção está em seu ponto mais baixo desde 2015, devido não apenas aos cortes voluntários, mas, também, a fatores estruturais e geopolíticos que diminuíram a oferta de vários países membros" da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), como a Venezuela e o Irã, diz um relatório da instituição divulgado a clientes.

A cautela que predomina nos mercados internacionais após a divulgação, na noite deste domingo (pelo horário de Brasília), do Produto Interno Bruto (PIB) da China também tende a pressionar ativos de risco, como o petróleo, além de alertar para uma diminuição na demanda do óleo com a perda de ímpeto daquela economia. O crescimento do país foi de 6,2%, o mais lento em 27 anos, enquanto analistas esperavam expansão de 6,3%. Com informações da Dow Jones Newswires.

Estadão
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