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O que é 'destruição criativa', teoria que rendeu o Prêmio Nobel de Economia deste ano

Philippe Aghion e Peter Howitt construíram modelo matemático após estudarem os requisitos necessários para o crescimento sustentado; eles dividem o prêmio com Joel Mokyr

13 out 2025 - 09h41
(atualizado às 11h21)
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Resumo
Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt venceram o Prêmio Nobel de Economia de 2025 por explicarem o crescimento econômico impulsionado pela inovação e desenvolverem a teoria da "destruição criativa".

Os pesquisadores Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt ganharam nesta segunda-feira, 13, o Prêmio Nobel de Economia de 2025 por "terem explicado o crescimento econômico impulsionado pela inovação".

Mokyr, que ganhou metade do prêmio de 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,3 milhões na cotação atual), foi o responsável por identificar os requisitos necessários para o crescimento sustentado por meio do progresso tecnológico. Já Aghion e Howitt, que dividem a outra metade, desenvolveram a "teoria da destruição criativa".

Aghion e Howitt estudaram os mecanismos por trás do crescimento sustentado e, em um artigo de 1992, construíram um modelo matemático para o que é chamado de "destruição criativa": quando um produto novo e melhor entra no mercado, as empresas que vendem os produtos mais antigos perdem.

Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt
Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt
Foto: Getty Images

"A inovação representa algo novo e, portanto, é criativa. No entanto, também é destrutiva, pois a empresa cuja tecnologia se torna obsoleta é superada pela concorrência", explica a Real Academia Sueca de Ciências, responsável pela honraria.

De acordo com a instituição, os laureados mostraram, de diferentes maneiras, como a destruição criativa gera conflitos que devem ser gerenciados de forma construtiva, para evitar que a inovação seja bloqueada por empresas estabelecidas e grupos de interesse que correm o risco de serem prejudicados.

"O trabalho dos laureados demonstra que o crescimento econômico não pode ser considerado garantido. Devemos preservar os mecanismos que sustentam a destruição criativa, para que não voltemos à estagnação", afirma o presidente do Comitê do prêmio em Ciências Econômicas, John Hassler.

O prêmio de economia é formalmente conhecido como Prêmio do Banco da Suécia em Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel. O Banco Central o criou em 1968 como uma homenagem a Nobel, empresário e químico sueco do século 19 que inventou a dinamite e criou os cinco prêmios Nobel.

Desde então, ele foi concedido 56 vezes a um total de 96 laureados. Apenas três dos vencedores foram mulheres.

Estadão
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