Fila do INSS dobra no governo Lula e chega a 2,8 milhões de pedidos ainda sem resposta
Governo argumenta que, apesar do crescimento no número de pedidos, o tempo médio para a concessão de benefícios tem apresentado queda
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A fila do INSS mais que dobrou durante o governo Lula, alcançando 2,86 milhões de pedidos em 2025, apesar de esforços para reduzir o tempo de concessão de benefícios para 35 dias.
A fila de espera por benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mais que dobrou durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dados do boletim Transparência Previdenciária mostram um volume alto de pedidos de benefício ainda sem resposta.
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Em janeiro de 2023, início do terceiro mandato do governo Lula, 1,2 milhão de pessoas esperavam por serviços como aposentadorias, pensões, BPC, licença-maternidade e perícias de auxílio-doença. Em outubro deste ano, o número chegou a 2,86 milhões.
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Ao longo da campanha e no discurso de posse, o presidente Lula elegeu uma série de medidas como carros-chefe de sua gestão, incluindo zerar a fila do INSS. Membros do governo, no entanto, já afirmaram ser impossível zerar a fila. A meta é diminuir o tempo, fazendo com que os pedidos sejam analisados em até 45 dias.
O INSS argumenta que, apesar do crescimento no número de pedidos da fila, o tempo médio para a concessão de benefícios tem apresentado queda. Atualmente, esse período é de 35 dias.
Em novembro, um comitê estratégico foi criado pelo INSS a fim de reduzir ainda mais o tempo e a fila. O grupo terá a missão de propor soluções e melhorias para as demais pendências que compõem o estoque. O prazo final para os trabalhos é 30 de junho de 2026.
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