Jornada menor faz produtividade aumentar, aponta estudo
Por anos, frases como “trabalhe enquanto eles dormem” foram vendidas como combustível para o sucesso. Elas moldaram uma cultura de esforço extremo, de uma era em que produtividade significava horas a mais trabalhadas. Mas o jogo está virando. A nova geração de profissionais e empresas começa a trocar o excesso pela eficiência e o sacrifício pela inteligência.
“Por muito tempo, produtividade foi medida em horas de trabalho. Hoje, o novo ‘trabalhar enquanto eles dormem’ é usar a tecnologia para alcançar resultados — sem abrir mão da qualidade de vida”, afirma César Baleco, CEO da IRRAH Tech, empresa paranaense com atuação global em soluções de automação e inteligência artificial voltadas à eficiência operacional.
A fala de Baleco traduz uma mudança que vai além do discurso corporativo. Segundo levantamento do McKinsey Global Institute, a automação inteligente pode aumentar a produtividade média dos trabalhadores entre 20% e 25%, quando aplicada de forma estratégica à execução de tarefas. Além disso, o IBGE registrou uma queda de 0,4% nas horas efetivamente trabalhadas no segundo trimestre de 2025 — um indício de que produzir mais, mesmo trabalhando menos, é uma realidade possível.
“Nosso propósito é usar a tecnologia para devolver tempo e qualidade de vida às pessoas, sem perder performance”, explica Luan Mileski, head de produto e negócios da empresa.
“A automação não substitui pessoas; ela devolve às pessoas o que mais vale no mundo moderno: tempo e equilíbrio”, conclui o CEO da empresa.