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MERCADOS GLOBAIS-Menor preocupação com comércio impulsiona ações para máximas em seis meses

21 set 2018 - 19h16
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O dólar norte-americano se recuperou e as ações mundiais alcançaram uma máxima de seis meses nesta sexta-feira, após o anúncio de medidas na China para impulsionar o consumo doméstico alimentar um rali puxado por apostas de investidores de que a mais recente tensão comercial entre EUA e China não deverá prejudicar o crescimento global.

Operador no pregão da Bolsa de Nova York 18/09/2018.  REUTERS/Brendan McDermid
Operador no pregão da Bolsa de Nova York 18/09/2018. REUTERS/Brendan McDermid
Foto: Reuters

Os índices acionários de referência dos EUA S&P 500 e Dow Industrials alcançaram máximas recordes pela segunda sessão consecutiva, embora o S&P tenha fechado em baixa, assim como o Nasdaq.

O índice MSCI, que mede o desempenho de ações em todo mundo, avançou 0,3 por cento e atingiu o maior nível desde 13 de março.

A libra esterlina caiu e impulsionou o dólar após a primeira-ministra britânica, Theresa May, dizer que as negociações do Brexit chegaram a um impasse e que a União Europeia deve oferecer um plano alternativo após os líderes do bloco rejeitarem seu plano.

A libra caiu 1,42 por cento, maior queda diária desde junho de 2017.

"As pressões de baixa da libra estão aí com força total. Eles pressionaram a libra agressivamente nesta manhã", disse Dean Popplewell, estrategista-chefe de divisas da Oanda, em Toronto, no Canadá.

O dólar se recuperou de perdas de mais cedo, mas ainda caminhava para a sua maior queda semanal diária desde fevereiro, à medida que o rali no mercado de ações e o aumento dos rendimentos de títulos alimentaram uma corrida de compras de ativos de maior risco. O índice do dólar subiu 0,32 por cento, a 94.216 pontos contra uma cesta das principais moedas.

Um rali nos mercados chineses ajudou a elevar o índice mais amplo do MSCI de ações da região Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, em 1,24 por cento, em parte por expectativas de que Pequim injetará mais recursos em sua economia para lidar com a guerra comercial.

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