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Itália: Acordo com os EUA é positivo, mas ainda há uma luta a ser travada, diz primeira-ministra

'Uma escalada comercial teria consequências imprevisíveis e potencialmente devastadoras', disse Giorgia Meloni, que aguarda os detalhes do tratado comercial para aprofundar análise

28 jul 2025 - 16h22
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A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, afirmou nesta segunda-feira, 28, que considera "positivo" o acordo comercial entre Estados Unidos e União Europeia ter sido alcançado, e que "continua acreditando que uma escalada comercial teria consequências imprevisíveis e potencialmente devastadoras".

Por sua vez, falando a jornalistas em um evento na Etiópia, a líder italiana disse que "ainda há uma luta a ser travada", e que ainda não teve a oportunidade de conversar com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em razão da viagem.

"A base tarifária de 15%, se incluir as anteriores, que tiveram uma média de 4,8%, é sustentável na minha opinião. Depois, precisaremos nos aprofundar nos detalhes para garantir que certos setores particularmente sensíveis, como o farmacêutico e o automotivo, estejam dentro do limite de 15%, e para verificar possíveis isenções, como para certos produtos agrícolas", afirmou.

A primeira-ministra ponderou: "Há uma série de elementos ausentes. Assim como não sei exatamente a que se refere quando as pessoas falam sobre investimentos, compras de gás e empresas. Não posso avaliar isso até ter dados claros".

Meloni lembrou que o acordo não é juridicamente vinculante e que ainda há passos a serem concretizados tanto no âmbito dos Estados-membros quanto no europeu. "Há que trabalhar nos detalhes", apontou.

As declarações da primeira-ministra italiana contrastam com as do francês. "É um dia sombrio quando uma aliança de povos livres, reunidos para afirmar seus valores e defender seus interesses, resolve se submeter", disse François Bayrou, em sua conta na rede social X.

A França, decepcionada com o acordo comercial, defendeu nesta segunda-feira, 28, que a Europa seja mais firme nas próximas negociações.

Estadão
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