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EUA ficam isolados em encontro do G7 conforme tarifas provocam retaliação

1 jun 2018 - 18h34
(atualizado às 18h46)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira ao Canadá e à União Europeia para fazerem mais para diminuírem seus superávits comerciais, um dia após implementar sobre eles e o México tarifas de importação sobre alumínio e aço.

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
01/06/2018
REUTERS/Leah Millis
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump 01/06/2018 REUTERS/Leah Millis
Foto: Reuters

Trump criticou o Canadá, um grande parceiro comercial e aliado dos EUA, em um tuíte na manhã desta sexta-feira, dizendo que o país havia tratado agricultores norte-americanos "muito mal por um longo período de tempo".

    "Altamente restritivos no comércio! Eles precisam abrir seus mercados e diminuir suas barreiras comerciais! Eles registram um superávit realmente muito alto de comércio conosco", escreveu.

    Trump também falou ao presidente da França, Emmanuel Macron, sobre a necessidade de "reequilibrar comércio com a Europa", informou a Casa Branca.

    As fortes palavras seguiram respostas rápidas às tarifas pelo Canadá, México a União Europeia, que planejam todos retaliar com taxas de bilhões de dólares sobre bens norte-americanos, incluindo suco de laranja, uísque, jeans azul e motocicletas Harley-Davidson.

    Bruxelas apresentou uma lista de oito páginas na Organização Mundial do Comércio (OMC) de bens que irá atingir com medidas retaliatórias.

    Em um encontro no Canadá do Grupo dos Sete, formado por potências econômicas mundiais, o ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, criticou os Estados Unidos pela tarifa, dizendo que Washington está isolado.

    "Infelizmente, nós vamos ter um G6 mais um, com os Estados Unidos sozinhos contra todos e arriscando desestabilização econômica", disse Le Maire a repórteres em Whistler, na Colúmbia Britânica.

    Trump impôs tarifas em março como parte de um esforço para proteger a indústria e trabalhadores norte-americanos do que descreveu como uma competição internacional injusta, um tema central de sua agenda "América Primeiro".

    Isenções temporárias foram concedidas para diversas nações, incluindo Canadá e México, assim como a União Europeia. Os Estados Unidos decidiram na quinta-feira deixar estas isenções caírem.

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