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Dólar sobe alinhado ao exterior com Previdência e Tesouro no radar

10 jan 2019 - 09h56
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O dólar opera em alta frente o real na manhã desta quinta-feira, 10, acompanhando a correção da moeda americana no exterior e em um movimento de ajuste depois da queda acumulada em 6,10% em sete das últimas oito sessões, de acordo com o AE Dados.

Uma moderada cautela é vista nos mercados globais em meio a preocupações com a paralisação parcial da administração federal americana - ainda sem uma solução à vista -, a frustração com a falta de resultados concretos nos comunicados dos Estados Unidos e da China sobre as conversas a respeito das divergências comerciais e também a depreciação do petróleo, que realiza lucros após oito sessões de valorização.

Preocupações com uma desaceleração global se renovam também depois de dados de inflação da China aquém do esperado em dezembro e de a ata do o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), divulgada na quarta-feira, 9, ter indicado que a equipe de economistas da instituição avalia que, com a alta dos juros em dezembro - a quarta em 2018 -, a taxa dos Fed funds pode estar próxima do nível neutro. O juro dos Fed Funds estão na faixa de 2,25% a 2,50% ao ano.

Em relação ao "shutdown" norte-americano, segundo fontes da Casa Branca, o presidente americano, Donald Trump, poderá cancelar sua participação no Forum Econômico Mundial de Davos, que começa no dia 22, se a paralisação parcial do governo não for revertida até lá.

Internamente, as discussões sobre a reforma da Previdência, assim como eventuais novidades do governo de Jair Bolsonaro, continuam sendo monitoradas pelos agentes econômicos.

Às 9h22 desta quinta-feira, o dólar à vista subia 0,12%, a R$ 3,6876. O dólar futuro de fevereiro estava em alta de 0,19% neste mesmo horário, a R$ 3,6925.

Estadão
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