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Está superendividado? Veja como sair do vermelho

Sair de dívidas não é fácil, por isso é bom contar com uma ajuda profissional - confira as dicas de um educador financeiro.

21 mai 2022 - 02h00
(atualizado em 25/5/2022 às 18h12)
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Foto: Adobe Stock

Com cenário de crise os brasileiros estão tendo dificuldade para manter as contas em dia. Em março deste ano, 40% dos brasileiros adultos chegaram a estar inadimplentes, de acordo com o último levantamento do Serasa sobre o tema, divulgado em março. 

Estar inadimplente é ter contas em atraso. Mas uma parcela das pessoas inadimplentes, além de estar com dívidas, está com dificuldade de pagar as contas básicas para a subsistência, esse é o caso dos superendividados

Segundo o estudo do Serasa, as dívidas dos brasileiros estão em sua maioria no banco e com cartão de crédito, 28%; já as contas básicas da casa como água e luz representaram 23% das dívidas em atraso. Sair de dívidas não é fácil, então é bom ter uma ajuda profissional. Por isso, contamos com o educador financeiro Thiago Martello para dar as dicas para quem quer sair do vermelho. 

O máximo que se pode comprometer do orçamento com dívidas é 30%, seguindo orientações de educadores, e Martello acredita que o ideal é que a soma de dívidas seja ainda menor do que essa parcela. Para o educador financeiro, as formas de crédito disponíveis trazem o risco do endividamento e por isso devem ser utilizadas com cautela: “Há um mercado que incentiva, faz de tudo pra pessoa realmente se superendividar.”

Para quem já está endividado, Thiago Martello explica que “não adianta se desesperar, perder noites de sono, brigar com a família etc.”, mas, em vez disso, é hora de traçar um plano e priorizar o que é essencial: “Neste caso, por incrível que pareça, a primeira coisa que a pessoa tem que fazer é realmente esquecer dívida de banco. Pagar isso, por si só, não vai restabelecer sua vida de volta. O ideal é sempre tentar manter em dia as contas essenciais, como água, luz, aluguel, para não ser despejado, um telefone celular para, quem sabe, receber uma oferta de emprego. São contas vitais que devem ser mantidas em dia.” Então, as contas básicas são as primeiras na fila de pagamento, depois outras empresas e instituições financeiras.

Quando a pessoa está começando a se reorganizar financeiramente é preciso cortar gastos e não usar crédito como forma de complementar o orçamento. Martello ressalta a importância de “adequar o seu padrão de vida. Ou seja, não adianta ganhar R$ 5.000 e manter um padrão de vida de quem ganha R$ 20 mil, por exemplo. Desta forma o problema reaparecerá.” 

Então, as orientações gerais para retomar a saúde financeira, de acordo com Martello, são: “Gastar menos do que ganha, priorizar as contas elementares e claro, tentar aumentar a receita e diminuir despesas sempre. Se juntar essas duas estratégias, a tendência é chegar a um equilíbrio da saúde financeira.”

Quem tem dívidas com empresas ou instituições financeiras pode procurar o Serasa para fazer a negociação e ter o nome limpo. 

Redação Dinheiro em Dia
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