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Conveniências AMPM se estabelecem como lojas da vizinhança

14 fev 2012 - 07h14
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O aumento da frota de veículos, que cresceu 119% somente na década passada, aliado à aceleração do ritmo das pessoas e à diminuição do tempo para fazerem compras em centros comerciais ajudam a explicar a expansão das lojas de conveniência no Brasil. Luís Henriques Gutterrez, gerente de desenvolvimento da AMPM Mini Market, conta que só em 2011 a rede de franquias ganhou 200 novas unidades, totalizando 1.203.

Gutterrez credita o sucesso das lojas de conveniência AMPM ao conceito de loja de vizinhança
Gutterrez credita o sucesso das lojas de conveniência AMPM ao conceito de loja de vizinhança
Foto: Divulgação / Especial para Terra


A AMPM, que no Brasil é ligada à rede de postos de abastecimento Ipiranga, se estabeleceu como "loja da vizinhança", uma alternativa prática para aqueles que moram nos arredores dos estabelecimentos. A versão moderna das antigas mercearias, com a diferença de que comercializa produtos industrializados e não

in natura

.



Segundo Gutterrez, estudos feitos com o público confirmam que o consumidor tem cada vez menos tempo para fazer compras e realizar pequenas tarefas, como sacar dinheiro e até comer. "Mesmo grandes varejistas, como WalMart e Pão de Açúcar têm aberto lojas menores com foco em atender as necessidades cotidianas da vizinhança", diz, fazendo um paralelo das grandes redes de abastecimento com o papel que as lojas de conveniência cumprem.



Paulo José Porto Cursino de Moura, proprietário de dois postos de combustível e de três lojas da AMPM no Rio de Janeiro, conta que até mesmo crianças filhas de clientes da AMPM frequentam os estabelecimentos "para trocar senhas promocionais que seus pais obtêm participando do programa de fidelização 'Km de Vantagens'".



De acordo com ele, isso gera um fluxo de pessoas muito grande nas lojas. Cursino é proprietário de postos de gasolina desde 2004. À época, operava sob a bandeira Texaco e as lojas de conveniência sob a marca Star Mart. Ele conta que, com a mudança para a nova bandeira, viu uma ênfase maior nas lojas de conveniência e um crescimento de 30% no faturamento. "A melhora da economia ajuda, mas a quantidade de promoções que a Ipiranga faz fideliza os clientes", explica. Segundo ele, o faturamento de seu posto no bairro Jardim Botânico gira em torno de R$ 800 mil mensais, enquanto que o da loja de conveniência ligada a ele chega a R$ 240 mil.



Fidelização de clientes

Cursino vê um fluxo mais intenso e de maior qualidade de clientes desde a instalação das lojas da AMPM e credita a melhora ao programa "Km de Vantagens", que brinda os clientes que consomem nas redes Ipiranga e AMPM com pontos. Gutterrez explica que, além de a pontuação garantir descontos nos próprios produtos da rede, podem ser utilizados em cinquenta parcerias com negócios que vão de cinemas a companhias aéreas. "O objetivo de premiar nosso cliente é gerar fidelização", diz.

Cursino também destaca uma ação interna que visa melhorar o desempenho dos funcionários, um programa que concede até R$ 150 de bônus de acordo com o desempenho nas vendas. "É a mesma filosofia do 'Km de Vantagens'. Premiar para reforçar o vínculo com a marca", afirma Cursino.

Abertura de novas lojas

Como franqueador, o grupo Ipiranga oferece treinamento aos funcionários da rede, além do planejamento de um calendário de promoções ao franqueado, plano de relacionamento, portal de compras, equipe de campo que mede o desempenho das franquias, repaginação do layout da loja e também a inclusão de uma linha própria de produtos entre aqueles oferecidos pelos estabelecimentos. Gutterez afirma que tem visto muitas lojas de conveniência migrando para o sistema AMPM. "No começo, o proprietário fica reticente de ter que pagar uma taxa. Depois, muda de ideia".

Para abrir uma nova loja, o empreendedor deve ser necessariamente proprietário de um posto Ipiranga - as exceções são poucas. O investimento para abrir uma nova franquia AMPM varia de R$ 15 a R$ 22 mil, enquanto o investimento inicial para a abertura da loja gira em torno de R$ 122 mil, que podem ser financiados por meio de linha de crédito do próprio grupo. As parcelas são divididas em até 48 vezes, com taxa de juros de, no máximo, 1% ao mês.

AMPM em números

Setor: Conveniência

Resumo do negócio: Rede de lojas de conveniência
Número de unidades: 1.203
Unidades próprias: Não tem
Unidades franqueadas: 1.203
Faturamento mensal médio: R$ 68.439
Taxa de franquia: R$ 22 mil a R$ 122 mil
Taxa de royalties: 6% do faturamento bruto
Taxa de propaganda: 1% do faturamento bruto
Capital para instalação: R$ 86 mil a R$ 230 mil
Capital de giro: R$ 15 mil a R$ 22 mil
Prazo de retorno estimado: 18 a 36 meses
Principais concorrentes no segmento: BR Mania, Shell Select, ALE

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Especial para o Terra

Fonte: Terra
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