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Conselho da Nissan se reúne para encerrar duas décadas de liderança de Ghosn

22 nov 2018 - 07h49
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O conselho da Nissan <7201.T> se reuniu nesta quinta-feira para remover seu presidente, Carlos Ghosn, após a prisão do antes respeitado executivo, dando início a um período de incerteza para a aliança de 19 anos da montadora japonesa com a Renault .

Jornalistas em frente ao prédio da Nissan em Yokohama, no Japão 22/11/2018  REUTERS/Toru Hanai
Jornalistas em frente ao prédio da Nissan em Yokohama, no Japão 22/11/2018 REUTERS/Toru Hanai
Foto: Reuters

A parceria franco-japonesa, ampliada em 2016 para incluir a Mitsubishi <7211.T>, foi profundamente abalada pela prisão de Ghosn no Japão, na segunda-feira. O presidente do conselho de administração das montadoras e estrela da indústria foi acusado de fraude.

Ghosn moldou a aliança e estava pressionando por uma integração mais profunda, incluindo uma potencial fusão completa entre a Renault e a Nissan a pedido do governo francês, apesar de fortes ressalvas da firma japonesa.

Procuradores japoneses disseram que Ghosn e o diretor-representante Greg Kelly, que também foi preso, conspiraram para subdeclarar a remuneração de Ghosn durante cinco anos a partir de 2010, dizendo que o valor era aproximadamente a metade dos verdadeiros 10 bilhões de ienes (88,47 milhões de dólares).

A reunião do conselho da Nissan foi iniciada às 5h (horário de Brasília) desta quinta-feira em sua sede em Yokohama, e a companhia deve emitir um comunicado em seguida, disse uma autoridade graduada da Nissan a repórteres na quarta-feira. A fonte falou sob condição de anonimato, uma vez que os detalhes da reunião são confidenciais.

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