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Combustíveis voltam a subir nos postos e avançam mais de 1% na semana, aponta ANP

5 jun 2020 - 20h33
(atualizado às 20h39)
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Os preços médios dos combustíveis nos postos do Brasil avançaram pela segunda semana consecutiva, mostraram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta sexta-feira, que apontam altas de mais de 1% frente à semana anterior.

Placa com preços de combustíveis em posto de Cuiabá (MT) 
02/10/2019
REUTERS/Marcelo Teixeira
Placa com preços de combustíveis em posto de Cuiabá (MT) 02/10/2019 REUTERS/Marcelo Teixeira
Foto: Reuters

O movimento nas bombas vem após consecutivos aumentos de preços pela Petrobras nas refinarias no mês passado e em meio a um salto nas cotações internacionais do petróleo.

Os contratos futuros do petróleo Brent, referência internacional, fecharam a semana com ganhos de 19,2%, enquanto o petróleo nos EUA (WTI) avançou 10,7%.

A Petrobras, que domina o mercado de refino e afirma levar em conta em sua precificação fatores como o petróleo e o câmbio, anunciou uma elevação de 7% do diesel e uma alta de 5% na gasolina a partir de 27 de maio. Foi o quarto aumento consecutivo para a gasolina no mês e o segundo do diesel.

Nos postos, o diesel foi comercializado nesta semana por em média 3,045 reais por litro, ou 1,2% acima do visto na semana anterior, segundo levantamento da ANP.

Ainda assim, as cotações do combustível mais utilizado do país estão agora em patamar 19,4% abaixo do verificado nas bombas na primeira semana de 2020.

A redução nas refinarias, no entanto, foi bem maior, e acumula cerca de 35% até o momento no ano, segundo a Petrobras.

A gasolina marcou o maior avanço semanal nas bombas, de 1,5%, e foi vendida por em média 3,895 reais por litro para o consumidor final, apontou a ANP.

O valor é 14,5% inferior à média do início de janeiro, enquanto nas refinarias o combustível registra queda acumulada de cerca de 31%.

No etanol, os preços nos postos subiram 1,46% na semana, para 2,579 reais por litro. A cotação está 18,75% abaixo dos patamares do começo do ano.

O repasse de reajustes nas refinarias até os consumidores finais não é imediato e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de biodiesel.

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