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Cielo tem alta de 4,2% no lucro líquido do 4º tri, base de máquinas cai 13,5%

1 fev 2018 - 19h47
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A Cielo teve lucro líquido ajustado de 1,1 bilhão de reais no quarto trimestre, alta de cerca de 4,2 por cento sobre o resultado apurado um ano antes, informou a maior companhia de meios de pagamento do país, nesta quinta-feira.

Mas a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recuou 1,3 por cento no período, para 1,378 bilhão de reais, com a margem passando de 44,7 para 45,4 por cento.

A companhia informou que o conselho de administração aprovou distribuição de 73,8 por cento do resultado do grupo em 2017, de 4,265 bilhões de reais. Os dividendos, líquidos dos já antecipados pela empresa e de juros sobre o capital próprio a serem pagos, serão distribuídos no montante total de 1,059 bilhão de reais, informou a Cielo.

A empresa, controlada pelo Banco do Brasil e Bradesco e que disputa mercado com a Rede, do Itaú Unibanco e empresas menores como PagSeguro, teve receita operacional líquida de 3 bilhões de reais no quarto trimestre, queda de 2,7 por cento sobre o desempenho de um ano antes. No ano, a receita da Cielo teve queda de quase 6 por cento, a 11,6 bilhões de reais.

A Cielo afirmou que a queda da receita no trimestre ocorreu diante de redução do preço médio das transações em função de fatores como "ambiente competitivo" e concentração em clientes da área de grandes contas, além de "perdas de clientes do varejo relacionados ao início da captura da bandeira Elo por outras credenciadoras".

As despesas operacionais da companhia caíram 18 por cento no trimestre passado ante o mesmo período de 2016, recuando cerca de 15 por cento no ano.

A companhia terminou 2017 com queda de 13,5 por cento na base de máquinas de pagamentos, para 1,68 milhão de unidades. A quantidade de transações de débito e crédito processadas pela empresa cresceu 6 por cento no quarto trimestre sobre um ano antes, para 1,9 bilhão, enquanto o volume financeiro das transações subiu 7,8 por cento, para 171,7 bilhões de reais.

"Passado o período mais agudo da história de nossa economia, iniciamos 2018 com o sentimento e a sensação de que o pior ficou para trás... A Cielo, por sua vez, apresentou sinais operacionais em gradual recuperação durante o segundo semestre, com volumes em aceleração e redução do ritmo de queda da nossa base de terminais", afirmou a empresa no balanço.

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