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China compra mais de 50% da carne bovina do Brasil em maio, diz Abrafrigo

8 jun 2020 - 15h03
(atualizado às 15h57)
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As exportações brasileiras de carne bovina aumentaram 21% em maio, ante igual período do ano passado, impulsionadas pelo avanço nas compras chinesas da proteína, que responderam por mais de 50% do total, disse a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) nesta segunda-feira com base em dados do governo federal.

Processamento de carne bovina em frigorífico em Santana de Parnaíba (SP) 
19/12/2017
REUTERS/Paulo Whitaker
Processamento de carne bovina em frigorífico em Santana de Parnaíba (SP) 19/12/2017 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Considerando o produto in natura e processado, os embarques do país totalizaram 183.018 toneladas no mês passado contra 151.270 toneladas em maio de 2019.

Com isso, no acumulado dos primeiros cinco meses do ano houve avanço de 5,42% no volume total de carne bovina exportada, saindo de 695.151 toneladas em 2019 para 732.859 toneladas em 2020, conforme a Abrafrigo.

"Em maio, a participação da China nas exportações brasileiras do produto alcançou a 56,5% do total, somando-se as entradas pelo continente (39,3%) e as entradas por Hong Kong (17,2%)", afirmou a associação.

Ainda em maio, a movimentação chinesa pelo continente subiu 128,4% enquanto a realizada por Hong Kong caiu 13,5% em relação ao mesmo mês de 2019.

A Abrafrigo ainda disse que, no intervalo de janeiro a maio, 76 países ampliaram suas importações de carne bovina do Brasil e 81 mercados reduziram suas compras.

China, Rússia e Arábia Saudita lideraram os avanços nas compras da proteína brasileira, enquanto Chile, Egito e Emirados Árabes diminuíram as aquisições.

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