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Brasileiros com conta exclusivamente digital cresce 73% entre 2018 e 2020

Conclusão vem do Global Digital Banking Index 2021, que revela um aumento na procura de conta exclusivamente digital pela população.

5 jan 2022 - 13h35
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O Brasil ocupa a terceira posição no ranking do Global Digital Banking Index 2021
O Brasil ocupa a terceira posição no ranking do Global Digital Banking Index 2021
Foto: Shutterstock / Finanças e Empreendedorismo

Que a pandemia acelerou o processo de digitalização de negócios, muita gente já sabe. Mas o que muita gente não sabe é que essa mudança afetou também as instituições financeiras, principalmente aqui no Brasil. Essa é uma conclusão que vem do Global Digital Banking Index 2021. Segundo o ranking, entre 2018 e 2020, houve um aumento de 73% de pessoas que utilizam uma conta exclusivamente digital.

Desse total, cerca de 78% possuem confiança ao compartilhar seus dados com essas instituições. 

Esse resultado põe o Brasil em um cenário de destaque, ocupando a terceira posição entre os países com o maior número de clientes com contas exclusivamente digitais, perdendo apenas para a Arábia Saudita e para os Emirados Árabes. De acordo com a pesquisa, 44% da população já utiliza serviços financeiros com este tipo de tecnologia.

Além disso, o Global Digital Banking Index 2021 mostra as motivações que levaram essas pessoas a deixarem suas contas em instituições tradicionais para migrarem para contas digitais de fintechs

Entre o principal motivo apresentado está a conveniência e simplicidade de uso, a relação entre o custo e os benefícios de uma conta digital (como a falta de tarifas, por exemplo) e também a comunicação eficiente no que se refere à resolução de problemas, sem a necessidade de comparecer presencialmente em um local.

Por outro lado, entre aqueles que não utilizam os serviços digitais, 47% dos ouvintes afirmaram estar felizes com a instituição financeira atual e 42% apontaram não estar familiarizados com os serviços financeiros completamente digitais.

Tendências desse mercado

Se esse foi um período em que as contas exclusivamente digitais conseguiram se expandir, a tendência é que o ano de 2022 acompanhe esse mesmo ritmo aqui no Brasil. Já em países estrangeiros, essa espécie de "transição" acontece de maneira mais lenta.

Um exemplo disso ocorre nos Estados Unidos. Nos EUA, de 2018 a 2020, a participação de clientes com contas exclusivamente digitais aconteceu numa proporção menor, saindo de 14,3% para 18,7%. Enquanto isso, no Brasil, esse percentual passou de 25,4% para 44%.

Segundo o Global Digital Banking Index 2021, isso se deve ao motivo de brasileiros utilizarem o smartphone por mais tempo que a média global. Por sua vez, esse é um sinal que não reflete apenas no uso de redes sociais, mas também de serviços digitais.

Conforme aponta o relatório, "se os consumidores globais emergirem da pandemia mostrando tendências semelhantes às do Brasil, os bancos digitais estarão bem posicionados para oferecer uma solução atraente. A facilidade de uso e o acesso eficiente podem revelar elementos diferenciais decisivos".

Com informações de Estadão Investidor

Finanças e Empreendedorismo
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