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Brainard, do Fed, diz que mudanças climáticas apresentam riscos 'profundos'

8 nov 2019 - 14h30
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Uma importante autoridade do Federal Reserve sinalizou nesta sexta-feira que o banco central dos Estados Unidos pode se juntar a seus pares internacionais na incorporação do risco de mudanças climáticas em suas avaliações de estabilidade financeira, e pode até levar isso em consideração ao definir a política monetária.

 Lael Brainard fala na Universidade de Harvard, em Cambridge, Massachusetts 1/3/2017 REUTERS/Brian Snyder
Lael Brainard fala na Universidade de Harvard, em Cambridge, Massachusetts 1/3/2017 REUTERS/Brian Snyder
Foto: Reuters

As observações da diretora do Fed Lael Brainard, feitas na abertura da primeira conferência do banco central dos EUA sobre mudança climática e economia, marcam uma alteração para o Fed, que está atrás de outros grandes bancos centrais na priorização da mudança climática como uma parte explícita de sua missão de estabilidade financeira.

Mas sua palestra, a primeira nos cinco anos de seu mandato que menciona o assunto, sugere que ela e seus colegas estão levando os riscos e custos do aquecimento global cada vez mais a sério.

"O Congresso atribuiu ao Federal Reserve responsabilidades específicas sobre a política monetária, estabilidade financeira, regulamentação e supervisão financeira, assuntos da comunidade e do consumidor e pagamentos", afirmou Brainard em declarações preparadas. "Os riscos climáticos podem afetar cada uma delas."

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