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Bovespa sobe 1% após dados de emprego dos EUA; MRV sobe 3%

9 mar 2018 - 11h37
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O tom positivo prevalecia na bolsa brasileira nesta sexta-feira, guiado pela repercussão favorável a dados do mercado de trabalho norte-americano, com as ações da MRV entre as maiores altas do Ibovespa após resultado considerado forte por analistas e anúncio de dividendo extraordinário.

Às 11:32, o Ibovespa subia 1,02 por cento, a 85.850. O volume financeiro do pregão somava 2,2 bilhões de reais.

A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos saltou em fevereiro, registrando o maior aumento em mais de um ano e meio, mas uma desaceleração nos ganhos salariais apontou para um aumento gradual da inflação este ano.

"Em geral, os dados têm apontando para um crescimento em ritmo moderado, o que corrobora com a manutenção do ritmo gradualista de elevação dos juros pelo Federal Reserve (banco central dos EUA)", destacou a equipe de pesquisa da corretora Capital Markets em nota distribuída a clientes.

Investidores também seguem atentos aos desdobramentos da decisão do governo norte-americano de adotar tarifas de 25 por cento sobre importações de aço e 10 por cento sobre importações de alumínio na quinta-feira.

O quadro positivo para a bolsa brasileira também encontrava respaldo em dados de inflação, com o IPCA atingindo o menor nível em 18 anos para fevereiro diante da queda dos preços dos alimentos, consolidando as expectativas de mais um corte da taxa básica de juros neste mês.

DESTAQUES

- MRV subia 3,15 por cento, tendo no radar balanço do último trimestre de 2014 divulgado na noite da véspera, com lucro de 180 milhões de reais, e anúncio de que pagará 155 milhões de reais em dividendos extraordinários. O BTG Pactual destacou que, além de crescer muito, a MRV está entregando um bom resultado operacional e geração de caixa.

- EMBRAER ON avançava 3,08 por cento, após forte perda da véspera em razão do balanço, com as atenções voltando para às conversas da companhia com a Boeing. Executivo da Embraer também disse que a empresa negocia encomendas do jato E-175 com várias companhias aéreas da Índia. Ainda, o Credit Suisse elevou o preço-alvo dos ADRs da empresa brasileira de 25 para 30 dólares.

- BRADESCO PN valorizava-se 1,83 por cento, endossando o viés positivo no pregão, com todo os papéis do setor bancário do Ibovespa no azul. ITAÚ UNIBANCO PN subia 0,84 por cento.

- LOJAS RENNER tinha elevação de 2,91 por cento, em sessão positiva para outros varejistas, também entre as principais contribuições para os ganhos do Ibovespa.

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON subiam 0,97 e 0,81 por cento, respectivamente, acompanhando o avanço dos preços do petróleo no exterior.

- SUZANO PAPEL E CELULOSE subia 0,62 por cento, enquanto a FIBRIA recuava 1,31 por cento, depois de renovar máxima histórica mais cedo no pregão. Agentes financeiros seguem atentos a tratativas entre as companhias para potencial combinação das operações. Ambas as empresas divulgaram nota mais cedo afirmando que as negociações seguem, mas que não há definições.

- VALE caía 0,41 por cento, em meio a nova queda nos preços do minério de ferro na China.

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