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Bovespa opera sem viés de olho em noticiário corporativo e exterior

28 fev 2018 - 12h06
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O principal índice da bolsa paulista operava sem tendência firme nesta quarta-feira, em dia marcado por noticiário corporativo intenso e com os investidores também de olho nos movimentos no exterior.

Às 11:57, o Ibovespa caía 0,13 por cento, a 86.825 pontos. O giro financeiro era de 2,9 bilhões de reais.

Na véspera, o Ibovespa fechou em queda, interrompendo uma sequência de nove altas e renovações de máximas, com o movimento de ajuste amparado por declarações do chairman do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, Jerome Powell, sobre a força da economia norte-americana.

As altas anteriores vinham na esteira da perspectiva de retomada da economia brasileira, além de fluxo de investimento e liquidez internacional.

"No Brasil, há espaço para recuperação, mas vai depender do fluxo carreado para a B3", disse o economista-chefe da corretora Modalmais, Alvaro Bandeira, em relatório a clientes.

DESTAQUES

- GERDAU PN subia 3,7 por cento, entre as maiores altas do Ibovespa, após reportar lucro líquido ajustado de 262 milhões de reais no quarto trimestre, ante prejuízo de 203 milhões de reais no mesmo período de 2016. Segundo a equipe do BTG Pactual, que tem recomendação de compra para a ação, o resultado foi forte e mostrou Ebitda 14 por cento acima da estimativa do banco.

- BRF subia 3,35 por cento, em meio a articulações de acionistas para mudar o comando da empresa. O conselho de administração vai se reunir na próxima segunda-feira para analisar pedido dos fundos de pensão do Banco do Brasil (Previ) e da Petrobras (Petros), para convocação de assembleia extraordinária para deliberar sobre a destituição de todos os membros do conselho.

- IGUATEMI ON avançava 1,21 por cento, tendo no radar lucro líquido de 64,2 milhões de reais no quarto trimestre, alta de 29 por cento ante igual período de 2016. O Ebitda no período subiu 5,4 por cento.

- RUMO ON tinha alta de 1,5 por cento. A empresa informou que o prejuízo do quarto trimestre diminuiu 87,4 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o Ebitda subiu 110 por cento. Segundo analistas do Credit Suisse, os resultados para o período foram fortes e a empresa deve continuar se benficiando do forte ímpeto operacional, além de despesas menores com juros e melhora no perfil de fluxo de caixa.

- VALE ON recuava 1 por cento, apesar de ter reportado resultados para o quarto trimestre considerados fortes por analistas, com alta de 61 por cento no lucro líquido do período em relação ao ano anterior.

- SMILES ON caía 0,73 por cento, entre as maiores perdas do índice, após reportar lucro líquido de 123 milhões de reais no quarto trimestre, queda de 24 por cento em relação ao obtido um ano antes.

- WEG ON tinha queda de 2,02 por cento, reagindo ao resultado trimestral que, segundo analistas do JPMorgan, mostraram dados operacionais abaixo do esperado.

- CARREFOUR BRASIL ON, que não faz parte do Ibovespa, subia 3,51 por cento, após reportar lucro líquido de 633 milhões de reais no quarto trimestre, alta de 9 por cento sobre o mesmo período de 2016.

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