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Bovespa avança mais de 1% guiada por siderúrgicas e com exterior favorável

12 jul 2018 - 11h49
(atualizado às 11h58)
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O tom positivo prevalecia no pregão brasileiro nesta quinta-feira, favorecido pelo avanço dos preços de commodities e das bolsas globais, com as ações de siderúrgicas entre as maiores altas do Ibovespa após os preços do aço atingirem máxima em 10 meses na China.

essoas observam painel com as cotações das ações na B3. 9/05/2016. REUTERS/Paulo Whitaker
essoas observam painel com as cotações das ações na B3. 9/05/2016. REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Às 11:42, o Ibovespa subia 1,35 por cento, a 75.400 pontos. O volume financeiro somava 2 bilhões de reais.

No exterior, Wall Street abriu em alta, conforme os preços do petróleo ensaiavam uma recuperação e notícias corporativas ajudavam a atenuar as preocupações sobre a disputa comercial entre Estados Unidos e China.

Segundo o analista de ações Filipe Villegas, da corretora Genial, o desfecho da reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nesta quinta-feira, com o presidente dos EUA reiterando compromisso com o grupo, contribuía positivamente para a melhora externa, com efeito na Bovespa.

Ele ponderou, contudo, que se observa uma tendência de baixa na liquidez do pregão brasileiro, com queda no giro financeiro, em meio à ausência de novidades relevantes, principalmente no cenário político-eleitoral do país.

Villegas acrescentou que, do ponto de vista gráfico, o Ibovespa na faixa dos 75 mil, 76 mil pontos estaria em um patamar de preço considerado adequado pelo mercado, levando em consideração os riscos à frente.

"O mercado aguarda novas notícias que possam gerar impacto para impulsionar o índice e melhorar o volume", acrescentou, destacando, contudo, que a temporada de balanços que se aproxima também está no radar dos agentes financeiros.

Profissionais de renda variável também têm citado que o começo do período de férias no Hemisfério Norte corrobora a queda nos volumes negociados no segmento Bovespa da B3, além das incertezas domésticas.

DESTAQUES

- USIMINAS PNA e CSN subiam 6,5 e 4,6 por cento, respectivamente, tendo no radar que os futuros do vergalhão de aço na China chegaram a subir mais de 3 por cento nesta quinta-feira, para o maior nível em 10 meses, em meio a uma oferta potencialmente menor à medida que o governo chinês intensifica esforços conter a poluição do ar.

- MAGAZINE LUIZA tinha alta de 4,4 por cento, também na ponta positiva. A varejista informou na véspera que a agência de classificação de risco Standard and Poor's elevou o rating da companhia para brAAA, com perspectiva estável, citando expectativa de melhor rentabilidade e geração de fluxo de caixa.

- BRADESCO PN tinha alta de 2 por cento e ITAÚ UNIBANCO PN avançava 1,7 por cento, em dia de alta de bancos, com SANTANDER BRASIL UNIT valorizando-se 4,6 por cento e BANCO DO BRASIL subindo 2 por cento. O Credit Suisse divulgou prévia para os resultados do segundo trimestre dos bancos, afirmando que espera números de modo geral bons para o período.

- GOL PN avançava 2,44 por cento, encontrando suporte na queda do dólar ante o real.

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON subiam 1,95 e 1,7 por cento, respectivamente, beneficiadas pela melhora dos preços do petróleo. Análise gráfica da Santander Corretora afirma que, após defenderem o suporte em 14,20 reais, as ações preferenciais da Petrobras iniciaram uma tendência altista de curto prazo.

- VALE valorizava-se 1 por cento, na esteira da alta dos preços do minério de ferro à vista na China.

- SUZANO PAPEL E CELULOSE tinha queda de X por cento, acompanhando o movimento do câmbio, onde o dólar perdia força ante o real.

- SMILES caía 1,96 por cento. O BTG Pactual divulgou prévia para o balanço da empresa de fidelidade no segundo trimestre, estimando resultado fraco pela desaceleração da tendência de crescimento em pontos resgatados e pela queda nos preços unitários, entre outros fatores. Os analistas do banco estimam que a receita líquida ficará estável e que o lucro cairá.

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