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Bolsas da Ásia fecham em alta, com viés 'dovish' do Fed no foco

11 jul 2019 - 08h38
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Os mercados acionários asiáticos encerraram a sessão desta quinta-feira em alta, à medida que os investidores foram às compras após o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, indicar que a autoridade monetária dos Estados Unidos deve efetuar um corte nas taxas de juros ainda neste mês. A expectativa dos agentes é de que outros bancos centrais também efetuem movimentos de afrouxamento em meio a sinais crescentes de desaceleração da economia mundial.

Durante os negócios no pregão americano de quarta-feira, os três principais índices de ações renovaram máximas históricas intraday e o S&P 500 chegou a ultrapassar pela primeira vez a marca dos 3 mil pontos. "Os mercados acionários locais estiveram no melhor dos mundos hoje, já que os investidores locais amam nada mais do que baixas taxas de juros nos EUA e um dólar mais fraco", apontou Stephen Innes, da Vanguard Markets, em nota enviada a clientes.

Apesar da queda do dólar e consequente avanço do iene, o que pesa nas ações de empresas exportadoras, o índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio fechou em alta de 0,51%, com 21.643,53 pontos. Na Bolsa de Seul, o Kospi subiu 1,06%, para 2.080,58 pontos e, em Hong Kong, o Hang Seng teve alta de 0,81%, aos 28.431,80 pontos. Já no Pacífico, na Bolsa de Sydney, o S&P/ASX 200 avançou 0,39%, para 6.716,10 pontos.

Em solo chinês, os agentes digeriram novas tensões relacionadas à seara comercial. De acordo com a imprensa americana, o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, pediu que fornecedores da gigante chinesa de telecomunicações Huawei Technologies busquem licença para as vendas à companhia. Durante a madrugada, o Ministério de Comércio da China pediu que os EUA removam as sanções aplicadas à Huawei e a outras empresas do país asiático. Por lá, o Xangai Composto fechou em alta de 0,08%, aos 2.917,76 pontos. Já o menos abrangente Shenzen Composto caiu 0,12%, para 1.619,79 pontos.

Estadão
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