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Avon será relançada no Brasil em 2026, após repaginação e revisão de todos os produtos

Empresa apresentou queda de 17,3% na receita no País em razão da queda no consumo que afeta o setor de beleza e também pela escassez de lançamentos e produtos no portfólio

11 nov 2025 - 13h02
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O relançamento da marca Avon no Brasil ocorrerá ao longo do primeiro semestre de 2026, segundo o CEO da Natura, João Paulo Ferreira. A repaginação contará com uma revisão completa do portfólio de produtos, segundo a fabricante de cosméticos.

Segundo o balanço do terceiro trimestre de 2025, a integração das marcas Natura e Avon foi concluída em toda a América Latina. O processo, inclusive, foi um dos detratores de resultados nas operações em mercados como México e Argentina, de acordo com Ferreira.

Já no Brasil, a Avon apresentou queda de 17,3% na receita em razão da queda no consumo que afeta o setor de beleza e também pela escassez de lançamentos e produtos no portfólio. A redução ocorre justamente em meio aos preparativos para o relançamento no ano que vem.

Ferreira considera que, caso a Avon estivesse reestruturada, poderia ter captado volumes importantes no último trimestre. Isto porque a marca tem produtos mais acessíveis do que a Natura.

Desempenho abaixo das expectativas

A Natura reconhece que o desempenho no terceiro trimestre de 2025 foi fraco, sobretudo pelos números abaixo da expectativa em receita e rentabilidade. Ferreira aponta que parte das dificuldades enfrentadas foi autoimposta e planejada em meio à reestruturação da empresa.

"As despesas gerais e administrativas (G&A) vieram elevadas por causa dos investimentos estruturantes para a simplificação da nossa estrutura", disse durante teleconferência.

A Natura registrou receita líquida de R$ 5,194 bilhões no terceiro trimestre, um recuo anual de 13,1%. O prejuízo líquido ficou em R$ 1,926 bilhão, montante 71,2% menor que os R$ 6,694 bilhões apurados em igual período do ano passado.

A diretora financeira, Silvia Villas Boas, destaca ainda que o cenário macroeconômico em desaceleração, e em especial no segmento de beleza, também foi fator que dificultou o desempenho no trimestre.

Os custos mais altos com despesas ficaram concentrados no Brasil. A executiva pondera que os investimentos no País agora são para projetos de inovação, que posteriormente serão replicados na América Latina com maior eficiência.

"Decidimos não parar projetos que serão importantes para o crescimento da companhia a partir de 2026", indica Villas Boas. Dentre as iniciativas, está a digitalização dos processos das consultoras e de outros canais de vendas.

Estadão
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