Ações europeias sobem impulsionadas por trégua entre EUA e China
Ações de mineradoras, montadoras, empresas de tecnologia e de petróleo subiram nesta segunda-feira, levando os principais índices da Europa a avançarem fortemente após líderes da China e dos Estados Unidos concordarem com uma trégua temporária em uma guerra comercial.
Os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, chegaram a uma trégua na cúpula do G20 no sábado, suspendendo eventuais novas tarifas e concordando sobre novas negociações com o objetivo de um acordo dentro de 90 dias.
Embora os mercados tenham reagido positivamente, alguns investidores e analistas disseram que o resultado já havia sido parcialmente antecipado e que ainda resta muito para ambas as partes concordarem.
O índice pan-europeu STOXX 600 encerrou pouco abaixo de máximas, com alta de 1 por cento, tendo subido até 2,1 por cento mais cedo no dia e estado encaminhado para seu melhor dia em oito meses.
O alemão DAX - o mais sensível à China e a temores de guerra comercial - liderou com uma alta de 1,9 por cento, ao seu maior nível desde 15 de novembro.
"Enquanto o presidente Trump descreveu o encontro bilateral com a China como 'incrível e produtivo', nós acreditamos que a rivalidade entre os EUA e a China não será superada facilmente, especialmente no que diz respeito à propriedade intelectual e acesso ao mercado", disse o diretor de informações da UBS Wealth Management, Mark Haefele.
O índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 1,07 por cento, a 1.424 pontos.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 1,18 por cento, a 7.062 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 1,34 por cento, a 11.476 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 1,00 por cento, a 5.053 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 2,26 por cento, a 19.622 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,13 por cento, a 9.179 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 1,52 por cento, a 4.989 pontos.
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