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Danielle Winits muda de lado e interpreta jornalista de celebridades

15 abr 2010 - 15h07
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Márcio Maio
Direto do Rio

Danielle Winits teve de aprender a conviver cedo com a perseguição dos paparazzi. Desde que estreou na TV, em 1993 - como a aspirante a modelo Eva, na minissérie Sex Appeal -, já teve seu nome envolvido em fofocas de revistas inúmeras vezes. E, por isso mesmo, chega a ser inusitado vê-la em cena do outro lado da história. Em A Vida Alheia, da Globo, ela interpreta a determinada Manuela, uma repórter que está sempre em busca de informações pessoais de famosos. Mesmo assim, ela não descarrega qualquer mágoa que tenha da imprensa em sua personagem. "Não existe uma carga de vilã ali. O que fica claro é que ela é uma mulher que tem objetivos profissionais bem traçados e batalha para alcançá-los", explicou.

Na série, escrita por Miguel Falabella, Manuela é chefiada pela editora Alberta Peçanha, interpretada por Cláudia Gimenez. Mas as aparições da jovem jornalista não se resumem às pautas ou aos foras que leva da chefa. Seus conflitos românticos são explorados em uma relação meio indefinida com o fotógrafo Lírio, papel de Paulo Vilhena. "Os dois sentem uma atração, existe um sentimento ali. É bom porque essas características particulares de cada personagem mantêm uma cronologia para quem assiste a todos os episódios", analisou a atriz, já que cada capítulo também tem um desfecho com a escolha da capa da edição.

Além da experiência que já possui com os jornalistas que cobrem celebridades, Danielle também contou com um laboratório na redação de uma revista semanal. Outro detalhe que ajudou a atriz a construir a personagem foi o figurino idealizado por Sônia Soares. A figurinista utilizou elementos que não só deixam a personagem mais feminina como também explicitam seus anseios profissionais. "No lugar de um jeans e uma camisetinha, a Manuela usa muitas roupas coloridas. Acho que isso mostra que ela quer ser um pouco mais que uma repórter de rua", supos.

Nova queridinha do autor Miguel Falabella, Danielle valoriza o fato de sua personagem ter sido escrita especialmente para ela. E fica numa sinuca de bico ao falar sobre isso. "Como eu era de Cinquentinha, fiquei reservada para uma segunda temporada e não pude aceitar o convite do Falabella de cara. Mas assim que me liberaram da minissérie, confirmei com ele", justifica ela, que faz questão de valorizar a experiência com o texto de Aguinaldo Silva. "Pena que foi pouco tempo. O elenco era ótimo e foi muito prazeroso participar", resumiu.

A entrada de Danielle em A Vida Alheia estreitou ainda mais seus laços com Miguel Falabella. Isso porque, além de estar na série, também atua no musical Hairspray, que Falabella adaptou para o Brasil. Por conta disso, ela se divide entre o Rio, onde a série é gravada, e São Paulo, onde o espetáculo faz temporada. "Gravo de segunda a quinta, quando embarco para lá e me apresento até domingo. É uma rotina puxada, mas ter o Miguel nos dois projetos facilita esse processo", entregou ela, que agradece a boa fase na carreira. "Trabalho, quando é bom, não deve ser evitado", concluiu.

A Vida Alheia - Globo - Quinta, às 23h10.

Danielle Winits
Danielle Winits
Foto: Luiza Dantas/Carta Z Notícias / TV Press
Fonte: TV Press
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