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Netflix abre escritório em Paris e planeja novas produções em francês

17 jan 2020 - 18h20
(atualizado às 18h26)
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A empresa de streaming norte-americana Netflix anunciou nesta sexta-feira que abriu um novo escritório em Paris e planeja desenvolver mais de 20 produções originais em língua francesa em 2020.

Franck Riester, ministro da Cultura da França, Reed Hastings, co-fundador e CEO da Netflix, e Anne Hidalgo, prefeita de Paris, participam da inaguranção do novo escritório da Netflix em Paris
17/01/2020
REUTERS/Gonzalo Fuentes
Franck Riester, ministro da Cultura da França, Reed Hastings, co-fundador e CEO da Netflix, e Anne Hidalgo, prefeita de Paris, participam da inaguranção do novo escritório da Netflix em Paris 17/01/2020 REUTERS/Gonzalo Fuentes
Foto: Reuters

Lançada em 2014 na França --onde emprega 40 pessoas e possui operações em Paris-- a Netflix desenvolveu 24 títulos franceses, incluindo seis filmes, nove séries e três documentários.

A empresa planeja várias novas produções nos próximos anos, além de diversas séries e filmes com parcerias.

A Netflix viu sua base de clientes crescer rapidamente nos últimos anos graças a um rico catálogo de filmes e séries, o que lhe permitiu conquistar participação de mercado da operadora local de TV paga Canal + --uma unidade do conglomerado de mídia Vivendi-- que tinha 16,2 milhões de assinantes no final de 2018, incluindo 8,3 milhões na França continental.

Em entrevista ao semanário francês L'Express, o presidente-executivo da Netflix, Reed Hastings, disse que a empresa possui agora 6,7 milhões de assinantes na França e que ela investirá mais de 100 milhões de euros para criar novo conteúdo em francês em 2020.

"Estamos nos tornando um grande produtor francês, não somos mais apenas uma máquina para exportar conteúdo de Hollywood", afirmou ele, acrescentando que deve se reunir com o presidente francês, Emmanuel Macron.

Entre as novas produções estão o novo filme BigBug, uma comédia ambientada no futuro co-escrita pelo diretor de "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain", Jean-Pierre Jeunet, e uma série sobre o assaltante Arsène Lupin, estrelada pelo ator francês Omar Sy.

A ofensiva da Netflix ocorre após o governo francês afirmar que forçaria plataformas como a Netflix a dedicar até 25% de sua receita francesa para financiar a produção doméstica de conteúdo francês.

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