Miss Brasil 2010: quero mudar 50% das cabeças do País
Tainá Tonolli
9 mai2010 - 06h53
(atualizado às 13h50)
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Tainá Tonolli
São Paulo
A Miss Minas Gerais, Débora Moura Lyra, foi eleita na noite de sábado a mulher mais bonita do Brasil. Com 20 anos, a estudante de jornalismo agora tem a difícil missão de representar a beleza da mulher brasileira. Como se isso fosse pouco, ela quer mais.
Débora começou a trabalhar como modelo aos 12 anos. Apesar de ser Miss Minas Gerais, nasceu em Vitória, no Espírito Santo. Representa o Estado a convite do projeto Casa Moda Brasil, o qual vem investindo nela nos últimos dois anos. Viram em Débora o potencial para ser Miss, e a escolha foi em cheio.
A estudante admite que não acreditava em sua vitória. Obviamente, entre 27 mulheres bonitas de todo o País, a concorrência não é fácil. Débora lembra ainda que, no momento em que disputou a coroa com a Miss Amazonas, achou que teria o segundo lugar.
Sem hipocrisia, a Miss Brasil 2010 disse saber que não tinha chegado tão longe por nada. Além dos dois anos de preparação, ela passou três meses nos Estados Unidos fazendo cursos e aprendendo inglês. Neste tempo, chegou a pedir dicas para a cabeleireira de Michael Jackson, que lhe indicou um tom mais escuro para o cabelo.
Débora conta que sua rotina antes do concurso era dura. Ela acordava todos os dias às 5h, malhava, fazia tratamentos estéticos, ia à aula, depois dirigia cerca de 1 hora e meia de Divinópolis, onde mora, até Belo Horizonte, para mais tratamentos estéticos - todos com agulha. "A gente sofre!", completa a Miss. Apesar do cuidado constate com a beleza, Débora afirma não ter feito nenhuma plástica.
Pouco mais de 20 minutos como Miss Brasil, Débora já percebeu que ocupar o posto não será fácil. Uma das primeiras perguntas foi "para que serve ser Miss?" E a moça se saiu bem. Disse saber do estereótipo das misses no passado, mas que essa impressão estava sendo mudada. Afirmou também que pretende mudar pelo menos 50% das opiniões por aqui. Para ela ser Miss é uma oportunidade de representar o Brasil no exterior, como fazem outras pessoas. "É a chance de uma mulher bonita representar o Brasil, sua cultura". Quem sabe não é essa a Miss que merecemos?
Débora Lyra desfila com a faixa e coroa no palco do evento
