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Comissão do Senado aprova PL de cotas para o streaming; veja o que pode mudar

Projeto de lei, que segue para a Câmara dos Deputados, visa aumentar conteúdo nacional em todas as plataformas em operação no Brasil

16 abr 2024 - 17h13
(atualizado em 17/4/2024 às 12h47)
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Foto: Divulgação/Netflix / Pipoca Moderna

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (16) o projeto de lei (PL) que cria cota de conteúdos nacionais nos serviços de streaming.

Além disso, o projeto autoriza a cobrança da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine) das plataformas. A taxa serve para financiar novas produções nacionais de audiovisual.

O texto agora segue para apreciação da Câmara dos Deputados, a menos que haja requerimento para apreciação no plenário do Senado. Assim que for aprovado, passará a valer para todas as plataformas em operação no Brasil, inclusive YouTube e TikTok, independentemente de sede no exterior.

O número mínimo de produções brasileiras a serem disponibilizadas em cada serviço de streaming vai variar conforme o número total de produções disponibilizadas. Plataformas com 2 mil obras, por exemplo, terão que disponibilizar pelo menos 100 produções brasileiras. Já as com 7 mil títulos, terão que oferecer ao menos 300 nacionais. Metades deles terá que ser de conteúdo produzido por produtoras independentes.

A cota vai entrar em vigor aos poucos, e só após 8 anos será exigido 100% do cumprimento. Entretanto, há plataformas que só operam com conteúdo internacional especializado, como os serviços que oferecem exclusivamente animes (desenhos animados japoneses). Não há volume nacional para atender esse caso, o que deveria ser enquadrado como exceção.

O texto final da lei só estará definido após a passagem pela Câmara, que deverá incluir alterações.

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