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Teatro alla Scala reabrirá em setembro com hino da UE

Temporada de concertos em Milão terá início a partir do dia 4/9

27 jul 2020 - 17h38
(atualizado às 18h26)
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O Teatro alla Scala, principal casa de ópera de Milão e da Itália, retomará seu calendário de espetáculos de forma definitiva a partir de setembro, com a temporada de outono.

Temporada de concertos em Milão terá início a partir do dia 4/9
Temporada de concertos em Milão terá início a partir do dia 4/9
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

O recomeço das atividades após a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) será feito no dia 4 de setembro com a obra Réquiem, do compositor italiano Giuseppe Verdi, na Catedral de Milão. O concerto da orquestra da Filarmônica do Scala será conduzido por Riccardo Chailly e transmitido ao vivo pela emissora italiana RAI.

As apresentações na Piazza Duomo normalmente atraem cerca de 20 mil espectadores, mas haverá apenas 2 mil lugares disponíveis, gratuitamente, devido às medidas de distanciamento social.

O concerto Réquiem também será repetido nos dias 7 de setembro em Bergamo e 9 de setembro em Brescia, duas províncias italianas devastadas pela pandemia da Covid-19.

Oficialmente, o La Scala reabrirá suas portas no dia 12 de setembro com o nono de Beethoven dedicado à saúde e com uma mensagem de esperança, o hino da União Europeia. Além disso, a próxima temporada incluirá La Traviata e Aida em forma de concerto, e um recital de piano de Daniel Barenboim em 5 de dezembro.

No último dia 6 de julho, o local já havia sido reaberto ao público com uma temporada curta de concertos, mas foi fechado novamente para trabalhos de manutenção.

Ao todo, entre o início de setembro até dezembro, 65 concertos, como óperas, balés e shows, serão apresentados, segundo o programa divulgado pelo prefeito de Milão, Giuseppe Sala.

De acordo com o superintendente do teatro, Dominique Meyer, a pandemia do novo coronavírus provocou uma perda de 23 milhões de euros na bilheteria. No entanto, "não criará um buraco no orçamento, graças a patrocinadores, redes de segurança social e redução de custos".

Ansa - Brasil   
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