Itália celebra pão com mais de 200 variedades regionais
País conta com 190 moinhos que transformam trigo mole em farinha
Com mais de 200 tipos diferentes, o pão na Itália é muito mais que um alimento: é um verdadeiro patrimônio cultural que conta a história e as tradições das regiões do país.
Esta lembrança é da Associação Italiana da Indústria de Moagem (Italmopa), por ocasião do "Dia Mundial do Pão", celebrado nesta quinta-feira (16).
Entre os pães com selo de qualidade reconhecido pela União Europeia, destacam-se cinco com Indicação Geográfica Protegida (IGP): a Coppia Ferrarese, o caseiro de Genzano, o pão de Matera, a piadina Romagnola e o Schuttelbrot, do Tirol do Sul.
Outros três possuem Denominação de Origem Protegida (DOP): a Pagnotta del Dittaino, o Pão de Altamura e o Pão Toscano.
Atualmente, segundo a Italmopa, 190 moinhos operam em território italiano, transformando anualmente mais de 5,8 milhões de toneladas de trigo mole. Deste total, são produzidas cerca de 4,3 milhões de toneladas de farinha, das quais 58% (aproximadamente 2,4 milhões de toneladas) são destinadas à fabricação de pães e produtos similares.
"O 'Dia Mundial do Pão' é uma oportunidade para celebrar um alimento que sempre foi protagonista em nosso sistema alimentar desde os tempos antigos, um símbolo universal de nutrição, mas também de tradição, qualidade e convivência", declarou Francesco Vacondio, presidente da Seção de Moinhos de Trigo Mole da Italmopa.
Vacondio ressaltou ainda o valor nutricional do pão e destacou o papel fundamental dos moageiros italianos: "É graças ao trabalho precioso dos nossos moageiros, que produzem farinhas e sêmolas de altíssima qualidade, adaptadas às mais diversas exigências, que o pão continua sendo um emblema da nossa cultura gastronômica no mundo".
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