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Anna Wintour, que inspirou 'O Diabo Veste Prada', deixará o cargo de editora-chefe da Vogue

Wintour seguirá como diretora de conteúdo global da Condé Nast e diretora editorial global da Vogue, mas abrirá espaço para nova contratação

26 jun 2025 - 17h35
(atualizado às 17h50)
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Resumo
Anna Wintour deixará o cargo de editora-chefe da Vogue americana após quase 40 anos, mas continuará como diretora de conteúdo global da Condé Nast e da Vogue, marcando uma nova fase na reestruturação da empresa.
Anna Wintour
Anna Wintour
Foto: Reuters

Anna Wintour não só redefiniu o jornalismo de moda nas últimas décadas, como também inspirou uma das vilãs mais icônicas da cultura pop: Miranda Priestly, a poderosa editora fictícia de O Diabo Veste Prada (2006), interpretada por Meryl Streep. Agora, após quase quatro décadas no comando da edição americana da Vogue, Wintour se despede do cargo de editora-chefe.

Embora deixe o posto mais simbólico da revista, Wintour, de 74 anos, não está se aposentando. Ela continuará como diretora de conteúdo global da Condé Nast e como diretora editorial global da Vogue, cargos que ocupa desde 2020 e que a colocam no topo da hierarquia da editora em escala mundial. A função que ela deixa será ocupada por um novo cargo, rebatizado como "chefe de conteúdo editorial", e faz parte de um processo de reestruturação da empresa.

Desde que assumiu a Vogue americana em 1988, Anna Wintour foi responsável por mudanças ousadas. Sua primeira capa trouxe a modelo israelense Michaela Bercu usando jeans desbotados, algo inédito até então. Ao longo dos anos, ela abandonou os ensaios fotográficos excessivamente produzidos em estúdio e apostou em imagens mais naturais, externas e com temas contemporâneos.

Em 1992, quebrou outra tradição ao colocar um homem na capa da revista pela primeira vez: o ator Richard Gere, ao lado da então esposa Cindy Crawford.

Wintour usou a Vogue como plataforma para lançar tendências, dar visibilidade a novos estilistas e até comentar comportamentos sociais. Ela também ficou conhecida por sua personalidade reservada, olhar incisivo por trás dos óculos escuros e exigência no trabalho -- traços que alimentaram a lenda em torno de sua figura, dentro e fora da moda.

O Diabo Veste Prada marcou o cinema ao oferecer uma visão dos bastidores do mundo da moda. Baseado no livro escrito por Lauren Weisberger, a autora foi assistente de Wintour na revista Vogue.

Portanto, quando a história sobre a jornalista Andy, assistente da poderosa e cruel Miranda Priestly, editora da revista fictícia Runway, alcançou fama mundial, não demorou para que leitores e espectadores ligassem os pontos. 

Em 'O Diabo Veste Prada', Miranda Priestly tem atitudes abusivas com as suas funcionárias
Em 'O Diabo Veste Prada', Miranda Priestly tem atitudes abusivas com as suas funcionárias
Foto: Divulgação/IMDB / Estadão

Questionada sobre sua opinião quanto à obra, Wintour afirmou: "Cabe ao público e às pessoas com quem trabalho decidir se há alguma semelhança entre mim e Miranda Priestly".

Fonte: Redação Terra
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