Um astrofísico faz alerta a Elon Musk: "Mesmo em caso de apocalipse nuclear, a Terra ainda seria um paraíso comparada a Marte"
Para o astrofísico Adam Becker, a colonização de Marte, defendida por Elon Musk como um plano de emergência para a humanidade, está mais para fantasia do que para uma estratégia viável. Mesmo nos piores cenários aqui na Terra, nosso planeta ainda seria infinitamente mais habitável do que o deserto gelado de Marte.
O sonho marciano de Elon Musk é colocado em xeque
Elon Musk, CEO da SpaceX, nunca escondeu sua ambição: transformar a humanidade em uma espécie multiplanetária. No centro dessa visão, está a colonização de Marte, vista por ele como um "bote salva-vidas" caso um cataclisma atinja a Terra. Mas, para o astrofísico e autor Adam Becker, essa ideia é fruto de um otimismo tecnológico desconectado da realidade física.
Em entrevista à Rolling Stone, Becker não mede palavras:
"É uma das coisas mais estúpidas que alguém poderia dizer."
Três cenários catastróficos... e ainda assim
Para reforçar seu ponto, Adam Becker propõe três cenários apocalípticos:
- Um asteroide do tamanho daquele que extinguiu os dinossauros
- A explosão de todas as bombas nucleares do planeta
- Um aquecimento global fora de controle
Mesmo nesses casos extremos, Becker afirma que a Terra ainda seria mais habitável do que Marte. O motivo? Mesmo devastado, nosso planeta ainda manteria elementos essenciais: uma atmosfera respirável, gravidade adequada, água acessível e proteção contra radiação.
Marte, um inferno gelado e estéril
Vamos comparar os dois ambientes:
Em Marte, a vida só seria possível ...
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