Tiktoker "vira antena" ao se enrolar em papel alumínio; como isso aconteceu?
Divulgadora de ciência Mari Krüger gravava vídeo sobre outro assunto e acabou virando vitrine viva de leis da física
A influenciadora digital Mari Krüger acidentalmente formou com seu corpo uma antena que capturou sinais de rádio, o que resultou em algumas músicas tocando ao fundo em sua gravação. O papel alumínio e o microfone preso à roupa provavelmente contribuíram para captar essas ondas sonoras.
A influenciadora digital Mari Krüger se preparava para produzir mais um de seus vídeos desmistificando mitos de saúde para seus seguidores quando, sem querer, fez de seu corpo um exemplo vivo da ciência. Ela acabou "virando uma antena" e capturou sinais de rádio que pairavam ao seu redor.
Toda enrolada em papel brilhante e com um microfone preso à roupa, Krüger trabalhava no personagem "Alumínio" do roteiro de um vídeo que discutia humoradamente em que circunstâncias o elemento químico de fato seria tóxico ao corpo humano.
A junção do papel laminado e o aparelho de captação de som fizeram com que, na gravação, bem baixinho, hits como — ironicamente — "Toxic", de Britney Spears, e "Take a Bow", de Rihanna, tocassem ao fundo.
"Eu juro que não adicionei essa trilha", diz a legenda do vídeo, publicado na última sexta-feira (1) no TikTok, onde a criadora de conteúdo tem mais de 750 mil seguidores.
@marikruger Algum físico on line ? 😂
♬ som original - Mari Krüger
Por que isso aconteceu?
O papel alumínio é um condutor elétrico. Quando a influenciadora se enrolou ao material, ele pode ter funcionado como uma antena, captando sinais de rádio do ambiente.
Em circunstâncias normais, o papel alumínio não é projetado para ser uma antena, mas em configurações específicas e com certa energia eletromagnética ao redor, ele pode acabar funcionando como tal.
O microfone, que estava preso à sua roupa, provavelmente captou as frequências de rádio que o papel alumínio estava recebendo. Os microfones são sensíveis a uma ampla gama de frequências, incluindo aquelas que estão além do espectro audível humano.
Se essas frequências de rádio forem suficientemente fortes, o microfone pode convertê-las em sinais elétricos, que então são interpretados como som pelo equipamento de gravação.