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Por que TVs 8K foram proibidas na Europa?

A medida também afeta outras TVs de alto rendimento, como modelos QD-OLED

23 mai 2023 - 17h21
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União Europeia proibiu a fabricação de TVs 8K
União Europeia proibiu a fabricação de TVs 8K
Foto: Jonas Leupe/Unsplash

TVs 8K foram proibidas na União Europeia em 1º de março de 2023. Desde então, analistas expressam preocupação com o possível impacto dessa medida no ambiente empresarial europeu e se isso poderia afetar a disponibilidade do produto no Brasil.

A proibição tem origem ambiental e faz parte de um pacote de medidas de estímulo ao consumo sustentável da região, além de integrar uma estratégia para lidar com a crise energética agravada pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

O consumo máximo de energia permitido para todas as TVs agora é de até 90W (para as TVs 4K), enquanto os modelos 8K chegam a consumir 190W.

Isso ocorre com as TVs 8K devido à sua oferta consideravelmente maior de pixels, que são os elementos que compõem a imagem, em comparação com os modelos 4K.

Conforme a 8K Association, uma entidade que representa empresas e profissionais do setor 8K, essa medida, na prática, implica na proibição de todos os modelos desse tipo.  Algumas estimativas apontam que parte dos modelos atuais superam em 300% o máximo estabelecido pela nova norma. 

A medida também afeta outras TVs de alto rendimento, como modelos QD-OLED de 65 polegadas da Samsung e Sony.

A nova etiqueta de energia da UE em cada TV mostrará um código QR que, ao ser escaneado, redirecionará os consumidores para um banco de dados de etiquetas da Comissão Europeia. Esse banco de dados contém informações sobre a eficiência e o consumo de energia da TV.

Embora a aplicação da nova política esteja restrita aos 27 países que compõem o bloco europeu, outras regiões do mundo, como o Brasil, podem passar por um desabastecimento dos televisores, já que as fabricantes padronizam a produção em escala global para reduzir custos.

Fonte: Redação Byte
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