Os jovens da elite tech do Vale do Silício abandonaram o álcool: sua nova "festa" é trabalhar 92 horas
Eles trocaram os drinques por jornadas de 92 horas e lazer focado em fazer suas startups os tornarem milionários
No Vale do Silício, a nova geração de jovens empreendedores deixou para trás as festas regadas a álcool. O exemplo que seguem é o dos grandes nomes do Vale do Silício, como Mark Zuckerberg, Elon Musk, Sam Altman e Bryan Johnson, que priorizam seus projetos empresariais acima de sua própria vida social.
O fenômeno não é isolado e cada vez mais jovens empreendedores compartilham a mesma mentalidade: "Por que ir a um bar se posso estar criando uma empresa?", resume Emily Yuan, uma jovem fundadora do Vale do Silício, em entrevista ao The Wall Street Journal. Os dados não mentem: o consumo de álcool entre os jovens da geração Z está diminuindo e, no âmbito das incubadoras de startups do Vale do Silício, isso se tornou cada vez mais a norma do que a exceção.
Os novos hábitos do Vale do Silício
A rotina diária de quem busca o sucesso no Vale do Silício é marcada por jornadas de trabalho que ultrapassam o habitual. De acordo com o The Wall Street Journal, Marty Kausas, de 28 anos e fundador da startup Pylon, comentou em uma publicação no LinkedIn que passou várias semanas consecutivas trabalhando 92 horas por semana e que cancelou suas férias porque o estresse do trabalho o impedia de tirar alguns dias de descanso.
No entanto, em outra publicação, o jovem empreendedor descartou que em sua empresa se aplique uma "cultura 9-9-6" para os funcionários, em referência à nova tendência importada da Ásia, na qual se trabalha das nove da manhã às nove da noite, seis dias por semana.
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