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O que tem dentro do Mounjaro, remédio similar ao Ozempic?

Nova droga ativa receptores das células relacionados a dois hormônios que atuam no sistema digestivo

25 set 2023 - 16h59
(atualizado às 17h01)
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Veja como funciona novo remédio com efeito similar ao Ozempic
Veja como funciona novo remédio com efeito similar ao Ozempic
Foto: Divulgação/Lilly

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (25) o Mounjaro, da farmacêutica Eli Lilly, como um novo tratamento para a diabetes tipo 2.

Ele se assemelha ao Ozempic, da Novo Nordisk, também destinado a pacientes com diabetes e que teve o uso off label — fora do que é prescrito na bula —  para o emagrecimento popularizado.

Como o Mounjaro age?

A nova droga tem como princípio ativo a tirzepatida e é aplicada por meio de injeções sazonais. Ela ativa receptores das células relacionados a dois hormônios que atuam no sistema digestivo. São eles o GIP (sigla para polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose) e o GLP-1 (peptídeo 1 semelhante ao glucagon).

Entre as funções do GIP e do GLP-1, está a participação na liberação de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas responsável por retirar da circulação sanguínea o açúcar que vem dos alimentos e transferir o substrato dentro das células, onde será usado como fonte de energia.

Quem tem diabetes tem dificuldade na fabricação ou na ação da insulina pelo corpo. Assim, a glicose se acumula no sangue. O Mounjaro vem para facilitar a liberação de insulina após as refeições, o que melhora o controle das taxas de açúcar na circulação.

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E o emagrecimento?

A diferença com o Ozempic, cujo princípio ativo é a semaglutida, é que ele atua apenas sobre um desses hormônios: o GLP-1.

Os receptores relacionados ao GIP e GLP-1 também aparecem em células do cérebro que são responsáveis por controlar o apetite. Com isso, os fármacos ajuda a regular a ingestão de alimentos, o que pode levar à perda de peso.

A tirzepatida está inicialmente indicada para tratar diabetes tipo II, mas ela também passa por estudos que a avaliam como uma possível terapia contra obesidade, apneia do sono, esteatose hepática, doença renal crônica e insuficiência cardíaca

Nos estudos clínicos, esses efeitos colaterais foram considerados leves e moderados. Os sintomas afetam principalmente o sistema gastrointestinal, como náuseas, vômitos e diarreia.

Fonte: Redação Byte
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