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Co-fundador da Oracle oferece garantia pessoal para reforçar oferta da Paramount pela Warner Bros

22 dez 2025 - 15h07
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O cofundador da Oracle e um dos homens mais ricos do mundo, Larry Ellison, interveio para garantir pessoalmente US$40,4 bilhões no mais recente esforço da Paramount Skydance para demover a Warner Bros Discovery de vender seus valiosos ativos de Hollywood para a gigante do streaming Netflix.

A garantia busca dissipar as ‌dúvidas da diretoria da Warner Bros sobre o financiamento da Paramount e a falta de apoio total da família Ellison, que a levou a aceitar ‌a oferta concorrente de dinheiro e ações da Netflix.

As ações da Warner Bros subiram cerca de 3%, enquanto as da Paramount avançaram mais de 7%. Warner Bros e Netflix não comentaram o assunto.

A Paramount disse que os termos não mudam a oferta de US$30 por ação em dinheiro, mesmo com o acirramento da luta pelos ativos mais procurados de Hollywood. O controle da vasta biblioteca da Warner Bros oferece uma vantagem decisiva na guerra ‍do streaming.

"Duvido que muitos acionistas da Warner Bros que estão em cima do muro ou que planejam votar contra tenham resistido devido a questões que a oferta aborda, como uma garantia de Larry Ellison na frente de financiamento", disse Seth Shafer, principal analista da S&P Global.

Como parte dos termos revisados, Ellison também concordou em não revogar o fundo da família ou transferir seus ativos durante ‌a pendência da transação, segundo documento enviado aos mercados.

A Paramount disse que aumentou a taxa de rescisão ‌reversa de US$5 bilhões para US$5,8 bilhões, a fim de se equiparar à transação concorrente, e estendeu a data de expiração de sua oferta pública de aquisição para 21 de janeiro.

A oferta foi feita depois que a Warner Bros pediu a seus acionistas que rejeitassem a proposta de US$108,4 bilhões da Paramount por toda a empresa, incluindo os ativos de TV a cabo, devido a dúvidas sobre seu financiamento e à falta de uma garantia total da família Ellison.

Mas os investidores da Warner Bros, incluindo o quinto maior acionista, Harris Associates, disseram que estariam abertos a ofertas revisadas da Paramount se ela apresentasse uma proposta superior e resolvesse os problemas com os termos do acordo.

Nos termos do acerto da empresa com a Netflix, a Warner Bros deverá à Netflix US$2,8 bilhões como taxa de  cancelamento, caso desista do acordo.

DEFESA DA CONCORRÊNCIA

Para qualquer um dos pretendentes, obter o apoio dos acionistas é apenas o primeiro obstáculo, pois ambos os acordos enfrentarão um intenso processo antitruste nos Estados Unidos e na Europa.

Parlamentares de ambos os partidos dos EUA levantaram preocupações sobre a consolidação no setor de mídia, e o presidente do país, Donald Trump, disse que planeja avaliar as transações.

Uma combinação entre Paramount e Warner Bros criará um estúdio maior do que a líder do setor, a Disney, e combinará duas grandes operadoras de televisão, algo que, segundo alguns senadores democratas, dará a uma única empresa o controle sobre "quase tudo o que os norte-americanos assistem na TV".

Uma união entre Netflix e Warner Bros consolidará o domínio da Netflix no setor ‌de streaming, criando um grupo com 428 milhões de assinantes. A Netflix disse que honrará os compromissos da Warner Bros com cinemas e argumentou que o acordo beneficiará os consumidores ao reduzir custos por meio de ofertas agrupadas.

O co-presidente da Netflix, Ted Sarandos, disse que está confiante de que o acordo com a Warner obterá aprovação regulatória, argumentando que evitará cortes de pessoal em um setor que já está lutando com retornos de bilheteria irregulares.

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