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Internações por covid-19 no estado de São Paulo aumentam em 35%

Em comparação com duas últimas semanas, internações por covid-19 em São Paulo aumentam 35%, provável reflexo de novas cepas mais transmissíveis da ômicron

6 out 2023 - 17h28
(atualizado às 22h04)
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O número total de pessoas hospitalizadas por infecção pela covid-19 no estado de São Paulo aumentou em 35% em relação às duas últimas semanas, segundo informações da SP Covid-19 InfoTracker. A plataforma é fruto do trabalho de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) com apoio da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria da CEPID-FAPESP (CeMEAI).

Foto: Pixabay / Canaltech

Até o quinto dia de setembro, havia 665 pacientes em internação por conta da doença no estado, mas, na última terça-feira (3), esse número já estava em 896. Para a conta, são incluídas enfermarias e unidades de tratamento intensivo (UTI) públicas e privadas.

Entram na conta de internações por covid-19 no estado de São Paulo leitos de hospitais públicos e privados (Imagem: Halfpoint/Envato)
Entram na conta de internações por covid-19 no estado de São Paulo leitos de hospitais públicos e privados (Imagem: Halfpoint/Envato)
Foto: Canaltech

Já a média móvel de internações, que ajuda a comparar a progressão semanal dos eventos, não teve um aumento tão significativo — entre os dias 5 e 12 de setembro, os números variaram entre 101 e 102, mas subiram para 108 no dia 19. Para o final do mês, em 26 de setembro, a média móvel de internações ficou em 126 e subiu para 139 na última terça-feira (3). Em um período de duas semanas, isso representa um aumento de 29%.

O aumento, apesar de significativo, não chegou à alta do ano passado, quando ainda estávamos em emergência sanitária — em 24 de novembro de 2022, a média móvel de novas internações chegou a 476, com um número absoluto de 3.222 pessoas hospitalizadas. Neste ano, o pico foi em março, quando havia 2.016 internados e média móvel de 272.

Por que as internações aumentaram?

Em entrevista à Folha de S. Paulo, Wallace Casaca, criador e coordenador da plataforma junto a uma equipe científica, afirma existir uma tendência de alta nas infecções e internações por pelo menos mais duas semanas. Segundo ele, o aumento nas transmissões do SARS-CoV-2 podem ser explicados pela chegada de novas variantes da ômicron, como a Pirola e a Éris.

Apesar da fase crítica da pandemia ter passado, não é tempo de baixar a guarda — em meio ao aumento de casos e internações, calha voltar com o uso das máscaras em locais fechados e evitar contato com pessoas sintomáticas (Imagem: SouthworksStock/Envato)
Apesar da fase crítica da pandemia ter passado, não é tempo de baixar a guarda — em meio ao aumento de casos e internações, calha voltar com o uso das máscaras em locais fechados e evitar contato com pessoas sintomáticas (Imagem: SouthworksStock/Envato)
Foto: Canaltech

A chegada de cepas mais transmissivas tende a criar essas altas de infecção, o que, de acordo com Casaca, reforça a necessidade da vacinação, evitando casos graves de covid-19, o que aumenta as internações. A situação não é tão preocupante como nos anos de pandemia, mas ainda cabem medidas de proteção, como evitar contato com indivíduos apresentando sintomas gripais, manter as vacinas em dia e voltar com o uso de máscaras em locais fechados.

Até a última sexta-feira (6), o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo registrou 6.687.470 casos de infecção pelo SARS-CoV-2, com 181.327 mortes. Entre os fatores de risco citados, estão o diabetes e a cardiopatia, presentes em respectivamente 41,4% e 57,90% dos óbitos.

Fonte: SP Covid InfoTracker com informações de Folha de S. Paulo

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