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Cientistas identificam possíveis civilizações alienígenas em estrelas

Segundo os astrônomos, civilizações alienígenas aproveitam a energia das suas estrelas usando uma construção esfera de Dyson

13 mai 2024 - 12h41
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Conceito artístico de uma esfera de Dyson (Imagem: Reprodução/Capnhack/Domínio Público)
Conceito artístico de uma esfera de Dyson (Imagem: Reprodução/Capnhack/Domínio Público)
Foto: Canaltech

Cientistas afirmam que dezenas de estrelas apresentam sinais de aptidão para hospedar civilizações alienígenas avançadas. O indício disto? Picos misteriosos no calor infravermelho provenientes de dezenas dessas estrelas.

De acordo com um novo estudo, alienígenas suficientemente avançados seriam capazes de capturar grandes quantidades de energia de sua estrela usando uma estrutura massiva chamada esfera de Dyson.

Este dispositivo emitiria uma assinatura de calor infravermelha - e os astrônomos acabaram de localizar 60 estrelas que parecem corresponder com essas "civilizações". 

Segundo os astrônomos, civilizações alienígenas aproveitam a energia das suas estrelas usando uma construção esfera de Dyson.

O que é esfera de Dyson?

Nomeadas pela primeira vez na década de 1960, as esferas de Dyson são estruturas hipotéticas que poderiam cercar estrelas inteiras para absorver sua energia, um possível meio pelo qual alienígenas avançados poderiam extrair enormes quantidades de energia.

Se tais objetos existirem, eles deveriam ser quentes o suficiente para emitir um brilho infravermelho detectável – uma “assinatura tecnológica” que poderia nos alertar sobre a presença de vida alienígena.

O estudo

Duas equipas de astrônomos, uma liderada por Matías Suazo, da Universidade de Uppsala, na Suécia, e outra por Gaby Contardo, da Escola Internacional de Estudos Avançados, na Itália, combinaram dados do satélite Gaia da Agência Espacial Europeia com resultados de pesquisas infravermelhas de telescópios terrestres e espaciais.

O intuito dos cientistas era localizar potenciais esferas de Dyson. Cada equipa analisou os mesmos 5 milhões de estrelas dos conjuntos de dados combinados, e ambos revelaram sinais de excesso de calor infravermelho que não podiam ser explicados por processos naturais conhecidos.

A equipe de Matías Suazo detectou sinais estranhos em sete anãs vermelhas num raio de 900 anos-luz da Terra. Estas estrelas são menores mais escuras que o nosso Sol, mas pareciam até 60 vezes mais brilhantes no infravermelho do que o esperado.

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“A explicação mais fascinante poderia ser as esferas reais de Dyson”, disse Suazo em entrevista ao New Scientist. 

Já os resultados da equipe de pesquisadores de Contardo são mais amplos, com 53 candidatas encontradas entre estrelas maiores, incluindo algumas estrelas semelhantes ao Sol, a distâncias de até 6.500 anos-luz da Terra.

“Ambos os conjuntos de candidatos são interessantes. Embora inconclusiva, você precisa de observações de acompanhamento para confirmar qualquer coisa", disse ela ao New Scientist. 

O Telescópio Espacial James Webb poderia trazer mais dados sobre essas estrelas, revelando se o calor infravermelho vem de material empoeirado natural ou de outra coisa.

“Ou descartaremos todas elas e diremos que as esferas de Dyson são bastante raras e muito difíceis de encontrar, ou elas permanecerão como candidatas e iremos estudá-las a fundo”, diz Wright ao New Scientist. 

Fonte: Redação Byte
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