Fujian é oficialmente a maior catapulta de poder da China: Pequim já tem um botão para desafiar a Marinha dos EUA
Aeronave simboliza ponto de encontro entre tradição e modernidade: um gigante nascido para mostrar que a China joga no mesmo nível que os EUA
Já se passaram quase dois anos desde que a China concluiu a construção do seu tão aguardado porta-aviões Fujian, o seu maior navio de guerra, equipado com tecnologia de ponta. Desde então, ele tem passado por diversos testes e ensaios que confirmarão a confiabilidade daquela que deverá ser a ponta de lança de Pequim para competir em pé de igualdade com os Estados Unidos.
A China oficializou a entrada em serviço do Fujian, seu primeiro porta-aviões com catapultas eletromagnéticas, marco que representa um salto qualitativo na ambição naval do país e em sua rivalidade direta com os Estados Unidos.
Em cerimônia realizada no porto de Sanya, na ilha de Hainan, o presidente Xi Jinping realizou o gesto simbólico de pressionar o botão de lançamento da cabine de comando do navio, ato que a propaganda estatal apresentou como o início de uma nova era para a Marinha do Exército de Libertação Popular.
Projeção e vulnerabilidade
Com 80 mil toneladas de deslocamento, 300 metros de comprimento e capacidade para operar quase 60 aeronaves, o Fujian se torna a joia da frota chinesa, o terceiro em serviço desde o Liaoning e o Shandong. Sua característica distintiva são as catapultas eletromagnéticas, um sistema de lançamento de aeronaves similar ao EMALS americano, que equipa apenas um outro navio no mundo: o USS Gerald R. Ford.
A China, portanto, saltou diretamente de porta-aviões com rampas de lançamento para uma geração de propulsão eletromagnética, dirigida pessoalmente, segundo Pequim, por ...
Matérias relacionadas
Húngaro passou 53 anos preso em instituição psiquiátrica por só saber falar sua língua materna