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UFSCar tem mostra de fósseis pré-históricos aberta ao público

3 abr 2012 - 14h56
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Até o dia 30 de maio, parte da coleção de paleontologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) estará exposta ao público na Biblioteca Comunitária da instituição. São vestígios e fósseis de animais que viveram entre 10 mil e 500 milhões de anos atrás, além de peças como troncos petrificados, ossos e pegadas registradas em rochas vindas de diversas regiões.

Cientistas dizem ter encontrado na Austrália fósseis de uma batalha entre dois ictiossauros, animal marinho que viveu há cerca de 120 milhões de anos
Cientistas dizem ter encontrado na Austrália fósseis de uma batalha entre dois ictiossauros, animal marinho que viveu há cerca de 120 milhões de anos
Foto: Universidade de Uppsala/South Australian Museum / Divulgação

Ao todo, o acervo pré-histórico preservado na UFSCar conta com aproximadamente 2,7 mil peças. Entre os destaques escolhidos para fazerem parte da "PaleoExpo 2012: dinossauros e outros seres pré-históricos" estão o esqueleto completo de um dinossauro predador brasileiro, o Abelissauro, com oito metros de comprimento e três metros de altura, e também o Anhangüera, um pterossauro do Ceará com cinco metros de envergadura.

Paleontologia

De acordo com o professor Marcelo Adorna Fernandes, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva (DEBE) da universidade, a partir de estudos paleontológicos é possível analisar os níveis tróficos entre os animais. Evidências aparentemente simples, como marcas e desgastes de ossos e fragmentos de dentes, podem indicar a existência de relações entre predadores e presas, o tipo de alimentação e as características dos habitats dos animais.

Também é possível analisar a evolução dos animais no decorrer da história e de que forma a anatomia favoreceu a adaptação em determinados ambientes. A comparação do formato dos dentes, por exemplo, de animais e seus descendentes pré-históricos podem indicar de que forma as mudanças no planeta contribuíram para as alterações morfológicas.

A existência de fósseis também reforça a teoria da deriva continental e a separação da Pangeia até a configuração espacial existente nos dias de hoje. O professor explica que existem fragmentos de uma mesma espécie encontrados nos continentes africano e americano. "O fóssil é um ótimo indicador biogeográfico. Se um pesquisador encontra um fóssil com características específicas de um determinado ambiente em outro lugar, pode-se estabelecer uma relação entre essas localidades", aponta.

"Desde a infância, os dinossauros estão no imaginário das crianças, mas depois que se estuda, percebe-se que a Paleontologia não se concentra apenas nos dinossauros. Existe, por exemplo, estudos sobre a flora, a existência de micro-organismos, que podem gerar pesquisas sobre a existência de petróleo ou gás natural em algumas regiões", aponta Fernandes.

As visitas à exposição podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, e aos sábados, das 8h às 14h.

Fonte: Terra
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