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Cientistas conseguem controlar rato por meio de luz de LED

A optogenética pode ser uma grande ferramenta para investigar a base neurológica de doenças como o mal de Parkinson

19 ago 2015 - 18h14
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Com apenas um chip de LED e controle remoto, pesquisadores da Universidade de Stanford, dos Estados Unidos, conseguiram controlar os movimentos de um rato. A luz emitida foi utilizada para ativar os neurônios motores nos nervos cerebrais ou periféricos do animal. As informações são do Gizmodo

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O estudo, publicado esta semana no jornal Nature Methods, está sendo considerado um divisor de águas para os neurocientistas que trabalham no novo campo de optogenética, que usa a luz para controlar a atividade dos neurônios. O pequeno dispositivo é implantado e não envolve nenhum tipo de cabo ligado à cabeça do roedor.

Esta tecnologia funciona apenas em camundongos especiais que foram criados ou alterados geneticamente
Esta tecnologia funciona apenas em camundongos especiais que foram criados ou alterados geneticamente
Foto: stanford/youtube/reprodução

Segundo os pesquisadores, o chip pode captar o comportamento de um rato e assim estudar a base neurológica subjacente de doenças mentais. "Esta é uma nova forma de entregar o poder sem fio para optogenética", disse Ada Poon, professora assistente de engenharia elétrica em Stanford. "É muito menor [o dispositivo] e o rato pode se mover durante um experimento", ressaltou.

Até agora, a optogenética contava com cabos de fibra óptica externos para fornecer luz para o cérebro de um rato e estimular seus neurônios. Isto, obviamente, restringe a capacidade do animal para se envolver em atividades normais de sua espécie.

Até agora, esse campo da ciência provou ser uma grande ferramenta para investigar a base neurológica de doenças como o mal de Parkinson. Mas abordar questões que tenham um componente comportamental ou motor não tem sido fácil.

Isso tudo está para mudar com o novo chip wireless. Pesando apenas 20 a 50 miligramas, o chip é suficientemente pequeno para caber não apenas na cabeça de um rato, mas também em coluna e membros inferiores, permitindo que os investigadores façam experiências com estimulação luminosa dos nervos periféricos.

A descoberta que fez o pequeno dispositivo possível aconteceu quando Poon percebeu que ela poderia aproveitar o próprio rato para canalizar a energia para seus nervos.

Na experiência, o rato se torna seu próprio condutor de energia, canalizando a energia da câmara para o seu corpo, onde é coletada por uma bobina de dois milímetros dentro do chip.

Esta tecnologia funciona apenas em camundongos especiais, que foram criados ou alterados geneticamente para expressar minúsculas proteínas ativadas por luz - chamadas opsinas - em seus cérebros.

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Fonte: Terra
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