Uma nova imagem recém-divulgada pela espaçonave Cassini, da Nasa, traz detalhes dos célebres anéis de Saturno e do lado sul do planeta. A imagem foi registrada em junho quando o veículo espacial estava a 2,9 milhões de km de Saturno - o segundo maior planeta do sistema solar, menor apenas que Júpiter.
As câmeras da Cassini registraram o lado sul, mal iluminado, dos anéis. A imagem foi obtida quando a sonda fazia uma trajetória de aproximadamente 14 graus abaixo dos anéis, que lançam uma vasta sombra sobre a superfície do planeta. Sua composição mistura gelo, poeira e material rochoso.
A imagem mostra a lua de Encélado, de 504 km de diâmetro, que parece um ponto minúsculo ao lado esquerdo do enorme planeta. Saturno possui ao menos 60 luas. A missão da Cassini, orçada em US$ 3,2 bilhões (cerca de R$ 6,5 bilhões), foi lançada em 1997, e a nave espacial vem estudando o planeta desde 2004, quando começou a orbitar em torno dele.
Em 2004, a sonda Huygens se separou da Cassini e alcançou, em janeiro do ano seguinte, a maior lua de Saturno, Titã. Encélado e Titã são satélites de grande interesse científico, uma vez que contam com água no formato líquido a pouca profundidade de sua superfície, além de possuir gêisers, que lançam água vaporizada.
A Titã possui muitas características mais próprias de um planeta do que de uma lua. Além da Terra, ela é o único corpo celeste que possui uma atmosfera densa e cheia de nitrogênio, se assemelhando a uma Terra primitiva. Por isso, muitos cientistas acreditam que ela seria capaz de abrigar alguma forma de vida. A Cassini continuará pesquisando Saturno até, pelo menos, 2017.
O fotógrafo Martin Pugh, que mora na Austrália, ganhou pela segunda vez o prêmio principal da competição de fotografia astronômica do Observatório Real britânico. A obra, que mostra a Galáxia do Rodamoinho (M51) em detalhes, será exposta no Observatório Real, em Greenwich, Londres, a partir de 20 de setembro
Foto: Martin Pugh / BBC Brasil
Na categoria "fotografia jovem", o adolescente Laurent V. Joli-Coeur, de 15 anos, montou este belo mosaico da superfície lunar a partir de diversas imagens de alta resolução tiradas durante o dia. O tom azulado é o reflexo da luz azul da atmosfera terrestre
Foto: Laurent V. Joli-Coeur / BBC Brasil
O norueguês Arild Heitmann ficou com a segunda colocação na categoria "Terra e Espaço" em um concurso de fotografia espacial por sua imagem Mundo Verde. A aurora boreal, fotografada em Nordland Fylke, na Noruega, é provocada por mudanças no campo magnético terrestre. Leia mais
Foto: Arild Heitmann / BBC Brasil
Na categoria "Melhor estreante", o vencedor foi o húngaro Lóránd Fényes, que capturou a Nebulosa Tromba do Elefante. A foto mostra uma das pontas curvada em volta da radiação produzida por novas estrelas. A imagem foi considerada muito difícil e detalhista
Foto: Lóránd Fényes / BBC Brasil
Essa sequência de fotografias de Marte, ao longo do mês de março de 2012, garantiu a Damian Peach, da Grã-Bretanha, o segundo prêmio na categoria "Nosso Sistema Solar". É possível ver o polo norte congelado e vários detalhes do solo marciano
Foto: Damian Peach / BBC Brasil
Nesta imagem de Rogelio Bernal Andreo, dos Estados Unidos, pode-se ver os escombros da supernova Simeis 147 se espalhando pelo espaço, 40 mil anos depois de sua explosão. A foto ficou com o segundo lugar na categoria "Espaço Profundo"
Foto: Rogelio Bernal Andreo / BBC Brasil
Estes incríveis detalhes da Lua foram capturados pelo adolescente Jacob Marchio. Na parte inferior da foto, o jovem astrofotógrafo mostrou a linha que separa as partes do dia e da noite na Lua
Foto: Jacob Marchio / BBC Brasil
O indiano Jathin Premjith, de 15 anos, capturou a sua Chuva Celestial mostrando não apenas a beleza da Aurora Boreal nas proximidades do Círculo Polar Ártico, como a constelação de Orion, entre outros detalhes do céu
Foto: Jathin Premjith / BBC Brasil
Uma excursão do turco Tunç Tezel às montanhas do Parque Nacional de Uludag, perto de Bursa, rendeu esta bela imagem da Via Láctea. Debaixo do céu majestoso, brilham cidades e povoados da região
Foto: Tunç Tezel / BBC Brasil
Na categoria Terra e Espaço, o vencedor foi Masahiro Miyasaka, que capturou as constelações de Orion, Touro e Plêiades nesta foto tirada de Nagano, no Japão. Em primeiro plano, a bela paisagem congelada compõe a cena com as estrelas azuis ao fundo
Foto: Masahiro Miyasaka / BBC Brasil
Esta imagem de longa exposição de Michael A. Rosinski, dos Estados Unidos, contrasta os arcos formados pelas estrelas com o caótico voo de vagalumes, mais abaixo. A foto foi tirada em Michigan e mostra de uma só vez a luz das estrelas, da cidade e de vagalumes
Foto: Michael A. Rosinski / BBC Brasil
Selecionado duas vezes para a categoria "Espaço Profundo", nesta imagem, o fotógrafo Robert Franke, dos Estados Unidos, capturou a constelação de Perseu, a quase 250 milhões de anos-luz da Terra. Cada mancha iluminada desta foto contém milhões ou bilhões de estrelas
Foto: Robert Franke / BBC Brasil
Na categoria Nosso Sistema Solar, o vencedor foi o britânico Chris Warren, com esta imagem de Vênus, que passou entre o Sol e a Terra. O evento foi considerado o mais importante do ano pelos astrônomos, já que a próxima passagem será em dezembro de 2117. O minúsculo disco escuro no alto à direita é o Sol
Foto: Chris Warren / BBC Brasil
O australiano Paul Haese também capturou a passagem de Vênus entre o Sol e a Terra. O planeta é o minúsculo disco escuro que aparece no quarto superior direito da foto. A imagem também dá ideia da dimensão do Sol, já que a Terra é praticamente do tamanho de Vênus
Foto: Paul Haese / BBC Brasil
Com apenas 13 anos, o americano Thomas Sullivan compôs esta imagem da Via Láctea como pano de fundo do cenário desértico da Califórnia. A árvore em primeiro plano tem mais de 4 mil anos. A foto ganhou menção honrosa na categoria Fotógrafos Jovens