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Clima

Últimos dias da Rio+20 ocuparão 95% dos quartos de hotéis

14 jun 2012 - 19h37
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Cirilo Junior
Direto do Rio de Janeiro

Depois da ameaça de algumas delegações de boicotarem a Rio+20 em função dos preços cobrados pelos hotéis do Rio de Janeiro, a rede hoteleira carioca terá ocupação praticamente total na semana que vem, nos dias em que mais 100 chefes de Estado estarão participando da conferência. Balanço da Associação Brasileira de Hotéis (ABIH-RJ) aponta que 95,11% dos quartos estarão ocupados entre os dias 20 e 22 - os últimos do evento. Nos bairros do Leme e de Copacabana, na zona sul, a taxa de ocupação chegará a 98,71%, segundo a previsão da entidade.

Dilma Rousseff é eleita presidente da Rio+20 pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon
Dilma Rousseff é eleita presidente da Rio+20 pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon
Foto: AFP

Confira a programação com os principais eventos

Veja onde está ocorrendo a Rio+20

Na área da Barra da Tijuca, próxima ao Riocentro, onde acontecerão os debates oficiais, 95,55% dos quartos já estão reservados. No centro da cidade, a taxa de ocupação prevista é de 98,41%. Em Ipanema e no Leblon, há mais vagas, já que 86,24% dos quartos têm reservas.

A previsão para esta semana, até o dia 19 de junho, é que 85,83% dos quartos estejam ocupados, mostra o levantamento da ABIH-RJ. Os hotéis do centro tem reservas em 91,71% dos quartos; no Leme e em Copacabana, essa proporção é de 86,43%, e na Barra da Tijuca, fica em 83%.

O nível de ocupação dos hotéis cariocas se assemelha ao que é verificado no Réveillon e no Carnaval, quando mais de 95% dos quartos ficam ocupados. As reservas para a Rio+20 estão dentro do esperado pela rede hoteleira, que contava com uma demanda que ocupasse quase a totalidade dos dormitórios.

O custo dos hotéis do Rio foi alvo de polêmica após deputados da União Europeia (UE) anunciarem desistência de vir à conferência alegando que os preços das diárias na cidade são muito elevados. Após o episódio, o governo federal interveio para baixar os valores. Entre as medidas, anunciou a negociação para a redução entre 25% e 60% nos valores totais, assim como o fim da exigência para a compra de pacotes fechados de 10 a 12 pernoites durante a conferência. A Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) informou ainda que a comissão da Terramar, agência operadora da Rio+20, seria cancelada.

A expectativa da organização da Rio+20 é que até 30 mil pessoas passem pelo Riocentro diariamente. Paralelamente, outros eventos vão atrair milhares de pessoas pela cidade. A partir de amanhã, a Cúpula dos Povos, organizada por entidades da sociedade civil, deve reunir, ao menos, 10 mil pessoas por dia no Aterro do Flamengo. Boa parte dos participantes deste evento está instalada em acampamentos montados na cidade, em locais como a Quinta da Boa Vista e no Sambódromo, na Zona Norte, e no campus da UFRJ, na Urca, na Zona Sul. A Cúpula dos Povos termina no dia 23 de junho.

Rio+20

Vinte anos após a Eco92, o Rio de Janeiro volta a receber governantes e sociedade civil de diversos países para discutir planos e ações para o futuro do planeta. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorre até o dia 22 de junho na cidade, deverá contribuir para a definição de uma agenda comum sobre o meio ambiente nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na erradicação da pobreza.

Composta por três momentos, a Rio+20 vai até o dia 15 com foco principal na discussão entre representantes governamentais sobre os documentos que posteriormente serão convencionados na Conferência. A partir do dia 16 e até 19 de junho, serão programados eventos com a sociedade civil. Já de 20 a 22 ocorrerá o Segmento de Alto Nível, para o qual é esperada a presença de diversos chefes de Estado e de governo dos países-membros das Nações Unidas.

Apesar dos esforços do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, vários líderes mundiais não estarão presentes, como o presidente americano Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro britânico David Cameron. Ainda assim, o governo brasileiro aposta em uma agenda fortalecida após o encontro.

Fonte: Terra
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