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Cientistas estudam rostos de macacos para entender sua evolução

Equipe de universidade americana analisou mais de 129 rostos dos animais.

17 jan 2012 - 11h21
(atualizado às 11h53)
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Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA) analisou 129 rostos de macacos na América Central e América do Sul em busca de pistas sobre a evolução das espécies. Segundo o professor Michael Alfaro, os cientistas querem entender porque os macacos desenvolveram aspectos tão diferentes em seus rostos - como cores e tamanhos de pelos distintos.

As espécies de macacos do continente americano são muito variadas, com cores e rostos complexos. Pesquisadores da Universidade da Califórina Los Angeles (UCLA) estão estudando as diferenças entre eles, como os entorno dos olhos cor-de-rosa deste macaco-de-cheiro
As espécies de macacos do continente americano são muito variadas, com cores e rostos complexos. Pesquisadores da Universidade da Califórina Los Angeles (UCLA) estão estudando as diferenças entre eles, como os entorno dos olhos cor-de-rosa deste macaco-de-cheiro
Foto: J L Alfaro/UCLA / BBC Brasil

Eles classificaram os rostos em 14 grupos diferentes e estudaram os sistemas sociais de cada espécie. Eles também pesquisaram a evolução, para entender quando cada gênero de animal começou se diferenciar dos demais.

O resultado da pesquisa surpreendeu os cientistas. "Encontramos fortes evidências para a ideia de que quando uma espécie vive em grupos mais numerosos, os seus rostos são mais simples", disse a pesquisadora Sharlene Santana. "Acreditamos que isso está relacionado com a habilidade de comunicação mediante expressões faciais. Um rosto mais simples permite transmitir expressões de uma forma mais fácil e clara."

Os cientistas descobriram também que quando os macacos vivem em ambientes com outras espécies semelhantes, seus rostos são mais complexos, para permitir a identificação de cada um. Alfaro afirma que os humanos não possuem características tão diversas em seus rostos, como foi verificado nos animais, mas que ainda assim os humanos são capazes de comunicar emoções através de uma grande diversidade de expressões faciais.

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