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Cientistas encontram anaconda mutante em Belém

A cobra possui uma mutação genética chamada xantismo, capaz de alterar a pigmentação e deixar uma raríssima coloração amarelada, que impede a camuflagem

11 jul 2022 - 20h42
(atualizado em 12/7/2022 às 11h43)
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Cientistas brasileiros fizeram o registro inédito de uma anaconda mutante. A cobra da espécie Eunectes murinus chamou atenção por uma anomalia genética chamada xantismo, que altera a pigmentação e torna a pele amarelada, atrapalhando a camuflagem.

A anaconda (também chamada de sucuri-verde) mutante, encontrada em Belém no ano de 2020 pelo Batalhão de Polícia Ambiental de Belém (PA), mede cerca de 2,5 metros e pesa sete quilos. No entanto, o artigo com o registro científico foi publicado nesta semana, na plataforma Herpetological Review.

Os cientistas citam casos de xantismo já conhecidos em outras espécies, como cascavéis. No entanto, é a primeira vez que se tem registro de uma sucuri-verde com essas condições.

Conforme relembram os autores do estudo, normalmente, uma anaconda apresenta cor verde oliva ou marrom, com manchas dorsais e ocelos laterais, além de listras cefálicas marrons, vermelhas ou laranjas. A espécie costuma habitar a região Neotropical, como a floresta Amazônica, Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica.

Foto: Yakov_Oskanov/Envato / Canaltech

Os especialistas ressaltam que as cobras dessa espécie estão presentes tanto na água quanto no solo, e a dieta inclui peixes, sapos, lagartos, outras cobras, jacarés, aves e mamíferos. De uma só vez, podem nascer de 20 a 40 sucuris.

Após ter sido resgatada, a anaconda amarela mutante foi levada para o Centro de Herpetologia da Amazônia. A ideia é que o animal seja estudado e contribua para que os cientistas saibam cada vez mais a respeito dessa mutação genética rara.

Fonte: Herpetological Review via G1

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