A China não está deixando nenhum nicho tecnológico intocado: o fim do Roomba é o melhor exemplo
A iRobot praticamente não tem reservas de caixa e o fantasma da falência paira no ar; Se eles encerrarem o serviço em nuvem, os aspiradores de pó só poderão funcionar offline
Já se previa isso há muito tempo: a iRobot está afundando e a falência se aproxima. A pioneira dos robôs aspiradores vem enfrentando dificuldades há anos, e sua situação atual é crítica: a empresa admitiu que mal tem dinheiro suficiente para operar e nenhuma outra fonte de receita. O cenário é muito preocupante.
O que aconteceu?
A iRobot divulgou seus resultados do terceiro trimestre, e o quadro é bastante sombrio. A receita foi de US$ 145,8 milhões (cerca de R$ 770,9 milhões), representando uma queda de 33% nos Estados Unidos, 13% na EMEA (Europa, Oriente Médio e África) e 9% no Japão, em comparação com o mesmo período do ano passado.
O problema grave, segundo o CEO, é que, devido a "dificuldades de mercado, atrasos na produção e interrupções imprevistas no transporte", o uso de caixa aumentou, e a empresa, atualmente, dispõe de apenas US$ 24,8 milhões (cerca de R$ 131,1 milhões), sem perspectivas de novas fontes de receita.
Por que isso importa?
A iRobot foi pioneira no mercado de aspiradores robóticos em 2002, com o primeiro modelo Roomba. Em 2016, a iRobot era líder de mercado com 64% de participação, mas o surgimento de mais concorrentes fragmentou o mercado, reduzindo sua fatia. A empresa atingiu seu pico de valorização em 2021 e, a partir daí, entrou em declínio acentuado.
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