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Após carro autônomo, Uber também vende negócio de carro voador

Empresa vai repassar operações da Uber Elevate para a startup Joby Aviation; além da venda, companhia de transportes também investirá US$ 75 milhões em nova parceira

9 dez 2020 - 13h47
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Uma das visões mais ambiciosas para o futuro do transporte agora não faz mais parte dos planos do Uber: nesta terça-feira, 8, a empresa de Dara Khosrowshahi anunciou que vai se desfazer de seu negócio de carros voadores. A divisão interna da companhia, chamada de Uber Elevate, será repassada a uma startup da Califórnia que tem investido bastante no tema, a Joby Aviation.

Além da venda, o Uber vai investir também US$ 75 milhões na Joby, embora os termos completos da negociação não tenham sido divulgados. Anteriormente, o Uber já havia investido US$ 50 milhões na Joby, como parte de uma rodada de investimentos da empresa. A operação faz parte dos planos de Khosrowshahi para focar em áreas que dão retorno para o Uber, em uma corrida para tornar a empresa lucrativa - uma meta antiga do iraniano, mas que se tornou ainda mais importante depois que a pandemia do coronavírus fez as pessoas ficarem em casa e as receitas caíram.

A notícia da venda da Uber Elevate, que tinha parcerias com empresas como a brasileira Embraer para desenvolver carros voadores, chega um dia após a venda da operação de carros autônomos do Uber para uma startup do setor, a Aurora. As duas áreas eram vistas como futuro dos transportes, mas também faziam a empresa gastar muito e, por enquanto, ter pouco retorno. Com a venda da Elevate para a Joby, o Uber conseguiu ainda a permissão para oferecer viagens a partir das aeronaves criadas pela startup - o que deve acontecer, na melhor das hipóteses, só em 2023.

"Estávamos orgulhosos dessa parceria com a Uber Elevate no ano passado e agora estamos ainda mais em tê-los no nosso time", disse JoeBen Bevirt, fundador e presidente executivo da Joby, em um comunicado que anunciou os termos do acordo. Com a incorporação da operação do Uber, a startup pode acelerar seus planos de oferecer viagens curtas em áreas urbanas. "Novas ferramentas e equipe serão algo sem preço para nós", complementou Bevirt.

No momento, a Joby Aviation ainda está longe de decolar. A empresa testa uma aeronave elétrica que pode carregar quatro passageiros e ter autonomia de até 250 quilômetros, em velocidade máxima de 333 km/h. A aeronave, porém, precisa ser certificada pelas autoridades antes de poder ser usada comercialmente. Outro desafio estará em achar o preço certo para as viagens - algo que pode ser bastante complexo para que o sistema seja usado em massa.

Estadão
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