A China havia apostado no México como solução para a guerra comercial com os EUA. Agora, suas fábricas estão se mudando para Brasil e Sérvia
Com o agravamento da guerra comercial, China se adapta às novas circunstâncias
Especialistas em propriedade industrial dos Estados Unidos perceberam algo importante: houve uma "queda drástica" nas consultas de empresas chinesas interessadas em alugar ou comprar terrenos no México. Essa tendência tem uma explicação simples — mas também um efeito colateral igualmente significativo.
No seu primeiro mandato como presidente dos EUA, Donald Trump começou a aumentar as tarifas sobre produtos fabricados na China. Isso levou as empresas chinesas a "fazer um desvio" e adotar um plano B para continuar vendendo no mercado norte-americano. Esse desvio consistiu na criação de fábricas no México. O país se beneficiava do Tratado entre México, Estados Unidos e Canadá (T-MEC ou USMCA, na sigla em inglês), que permitia o livre comércio de mercadorias sem tarifas, desde que certa porcentagem delas fosse fabricada na América do Norte.
No entanto, esse tratado foi esvaziado com o agravamento da guerra comercial que os Estados Unidos mantêm não apenas com a China, mas também com outros países. Entre eles está o México, submetido, assim como o Canadá, a tarifas significativas de 25%. Isso gerou uma clara incerteza sobre como isso afetará o comércio de mercadorias de fabricantes chineses produzidas no México: o T-MEC será revisado no ano que vem e já sofreu o impacto das tarifas sobre ferro e alumínio.
Brasil e Sérvia, novos destinos
Em vez do México, os fabricantes chineses estão começando a buscar novos destinos para suas fábricas fora do país e miram especialmente ...
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