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15% dos usuários de internet sofreram ataques durante 2022

Malwares financeiros, mineradores de criptomoedas e ransomware aparecem como as maiores ameaças de 2022, com 15% das pessoas atingidas no mundo

27 dez 2022 - 23h31
(atualizado em 28/12/2022 às 14h58)
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15,3% dos usuários de internet em todo o mundo foram alvo de pelo menos um ataque cibernético ao longo de 2022. O número aparece em um relatório de final de ano publicado pela Kaspersky, empresa especializada em cibersegurança, que aponta malwares financeiros, ransomwares e mineradores de criptomoedas como as principais ameaças do período.

Foto: Reprodução/ThisIsEngineering (Pexels) / Canaltech

Os números são relacionados apenas aos usuários das soluções da companhia, mas já mostram o alcance das pragas digitais. No caso dos vírus que tentam minerar criptomoedas usando os dispositivos das vítimas, por exemplo, foram mais de 1,3 milhão de casos em todo o mundo, enquanto 376,7 mil tentativas de contaminação por malwares bancários foram bloqueadas pelos antivírus da companhia, também responsáveis por impedir 271,2 mil golpes de ransomware.

O Turcomenistão aparece como o país mais atingido por golpes, com 6,7% da população visada; Afeganistão (6,3%), Tajiquistão (5,2%), Yemen (3,7%) e Uzbequistão (3,5%) aparecem na sequência. Os nomes também se repetem em listas específicas, como aquelas dos territórios mais atingidos por mineradores ou ransomware.

Enquanto isso, o Brasil aparece com força nas estatísticas relacionadas a golpes envolvendo a Internet das Coisas. Nosso país é o quarto maior entre os que mais hospedam dispositivos infectados, utilizados principalmente em golpes de negação de serviço, agindo para derrubar redes ou sistemas inteiros devido a um gigantesco número de acessos simultâneos.

Entre as vulnerabilidades mais usadas em golpes contra os usuários estão oito aberturas críticas no navegador Google Chrome e nada menos do que 22 brechas no sistema operacional Windows, com 70% dos ataques sendo voltados a aplicações do pacote Office. A presença de tais vulnerabilidades chama a atenção, principalmente, pelo fato de muitas delas já estarem corrigidas pelos desenvolvedores, mas a demora dos usuários em aplicar atualizações faz com que ainda sejam acessórios importantes de ciberataques.

Os dados compilados pela Kaspersky foram obtidos entre outubro de 2021 e novembro de 2022. As estatísticas não incluem dispositivos móveis, já que um relatório focado especificamente no mercado mobile ainda será publicado pela empresa de segurança digital.

Fonte: Kaspersky

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